O Vasco da Gama voltou a ser protagonista no mercado da bola, mas uma importante negociação envolvendo o zagueiro brasileiro Nino, atualmente no Zenit, da Rússia, foi oficialmente negada pelo clube europeu. Apesar do interesse do Cruz-Maltino e da aceitação do jogador, que comunicou seu desejo de transferência, o Zenit manteve sua posição de não liberar o defensor para o futebol brasileiro nesta janela de transferências.
Nino, de 28 anos, que é titular e capitão do Zenit, vinha sendo um nome forte na mira do Vasco, que busca reforçar o setor defensivo após algumas saídas importantes, como as de João Victor para o CSKA Moscou e Luiz Gustavo para o Bahia. O clube carioca chegou a fazer uma proposta superior a 5 milhões de euros (cerca de R$ 27 milhões), valor inicialmente recusado pela equipe russa, que pediu 8 milhões de euros (aproximadamente R$ 43,4 milhões). Mesmo com uma segunda oferta mais vantajosa inclusive que outros interessados no jogador no Brasil, o Zenit optou por manter Nino no elenco, considerando seu papel fundamental e a capitania do atleta[1][3][5][7].
Enquanto isso, o Vasco confirmou a contratação de outro zagueiro em transição europeia, Robert Renan, ex-Corinthians e Internacional, também vindo do Zenit por empréstimo de um ano com opção de compra. A comissão técnica, liderada pelo técnico Fernando Diniz, entende que a defesa ainda é uma prioridade para o segundo semestre de 2025, buscando qualidade e não apenas quantidade para o setor defensivo do time[4].
Além do foco na defesa, a diretoria do Vasco, comandada pelo presidente Pedrinho e o diretor de futebol Admar Lopes, planeja também reforços pontuais para meio-campo e ataque, áreas indicadas como desequilibradas dentro do elenco atual. Essas movimentações deverão acontecer com responsabilidade financeira, levando em conta o orçamento limitado do clube[2][6].
A decisão do Zenit evidencia a dificuldade do Vasco em assinar com jogadores de alto nível que estão em clubes europeus mais estruturados financeiramente, mas demonstra o clube carioca ativo e persistente na busca por reforços para dar maior competitividade à equipe na temporada, que enfrenta desafios dentro e fora de campo, como a briga contra o rebaixamento no Brasileirão e a disputa por uma vaga na Copa do Brasil[6].
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