O Vasco da Gama oficializou a saída do zagueiro João Victor, que deixa o clube após pouco mais de um ano e vira a maior negociação da história do Cruz-Maltino. Contratado no início de 2024 como a contratação mais cara da história do clube, o defensor foi adquirido do Benfica por cerca de 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 32 milhões à época), valor que poderia subir a até 8 milhões de euros caso o Vasco permanecesse na Série A[5][2].
Apesar do investimento elevado, a passagem de João Victor pelo Vasco não foi marcada pelo sucesso que se esperava. Inicialmente titular absoluto e forte referência na defesa comandada pelo técnico Fernando Diniz, ele rapidamente caiu em desgraça com a torcida após sequentes erros e uma expulsão em jogo da Copa do Brasil. O ambiente conflituoso culminou em vaias frequentes, ameaças de torcedores organizados e forte desgaste psicológico para o atleta[1][2][3].
A negociação com o CSKA Moscou, da Rússia, foi concretizada por cerca de 5 milhões de euros (cerca de R$ 31,6 milhões), com o Vasco mantendo 25% dos direitos de uma futura venda do jogador. A diretoria considera que, apesar da perda financeira em relação ao investimento inicial, conseguiu minimizar o prejuízo diante da situação delicada do defensor no clube[3][6]. João Victor se despediu do elenco na última quarta-feira, encerrando sua passagem com 75 jogos e três gols pelo Vasco[2].
Além disso, o clube já atua para repor a saída do zagueiro e intensificou as negociações pelo colombiano Carlos Cuesta, de 26 anos, atualmente no Galatasaray. O defensor reúne as características exigidas pelo técnico Fernando Diniz, como força, velocidade e boa saída de bola, e a negociação gira em torno dos mesmos valores da venda de João Victor[3][6].
A saída do zagueiro simboliza não apenas um revés no planejamento vascaíno para a defesa, mas também o reflexo das dificuldades administrativas e esportivas vividas pelo clube nos últimos anos, que, mesmo com investimentos vultosos, não conseguiram garantir estabilidade e sucesso[6].
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