O volante argentino Juan Sforza, uma das joias promissoras do futebol sul-americano, completa três meses sem atuar pelo Vasco da Gama, clube pelo qual foi contratado no início de 2024 por cerca de 4 milhões de dólares (R$ 19 milhões) por 80% dos seus direitos econômicos. A última partida em que Sforza vestiu a camisa cruz-maltina foi em 24 de maio de 2025, quando entrou em campo apenas nos minutos finais na derrota por 2 a 1 para o Fluminense, somando até agora apenas cinco partidas na temporada, com um total de 129 minutos jogados—a média é inferior a 26 minutos por jogo, um desempenho abaixo das expectativas para um investimento de seu porte[1].
Desde sua chegada, o volante acumula 44 jogos pelo Vasco, com apenas um gol e uma assistência, mas perdeu espaço na equipe principalmente após a chegada de outros jogadores ao meio-campo, como Tchê Tchê. Com pouco aproveitamento em campo e sem perspectivas claras de retorno ao time titular, a diretoria do Vasco considera negociar Sforza para tentar recuperar parte do valor investido, especialmente diante da atual situação financeira do clube[1][3][5].
Além disso, o Vasco enfrenta um problema financeiro grave relacionado ao atleta: o clube foi punido pela FIFA com um transfer ban, ou seja, está impedido de registrar novos jogadores na janela de transferências de 2025 por inadimplência na contratação de Sforza. A dívida, que gira em torno de US$ 2,3 milhões (aproximadamente R$ 12,9 milhões), é cobrada pelo Newell’s Old Boys, clube argentino de origem do jogador. Essa situação piora o cenário do Vasco, que já vivenciou penalidades semelhantes por outras dívidas recentes e vem passando por um processo de recuperação judicial[2][7].
Informações recentes indicam que a saída de Juan Sforza já está encaminhada e que o jogador tem negociações avançadas com clubes da Major League Soccer (MLS), nos Estados Unidos. Sforza já teria tomado providências como entregar seu apartamento no Rio de Janeiro, demonstrando o desejo de acelerar essa transferência e dar um novo rumo à carreira, que ainda pode ser promissora se bem aproveitada fora do ambiente vascaíno[4][6][8].
O Vasco, por sua vez, busca equilíbrio financeiro e oportunidades no mercado da bola para fortalecer seu elenco, mas a situação do volante argentino é um entrave e um exemplo dos desafios recentes do clube carioca em administrar investimentos elevados e evitar problemas econômicos que afetam diretamente o desempenho esportivo.
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