## Vegetti vive maior jejum de gols desde que chegou ao Vasco da Gama
Em um momento de paradoxos, o centroavante argentino Pablo Vegetti, artilheiro do Vasco e líder de gols brasileiros em 2025, atravessa o maior jejum goleador desde que desembarcou em São Januário. O camisa 99 não balança as redes há oito partidas, cenário que agita a torcida cruzmaltina e acende o debate sobre sua titularidade, mesmo permanecendo como o principal nome do ataque vascaíno[3].
A estatística revela um contraste: Vegetti acumula 24 gols na temporada, superando seu desempenho nos anos anteriores e batendo o recorde de sua carreira[2][4]. Ele é o artilheiro do futebol nacional em 2025, com números que incluem seis gols no Carioca, cinco na Sul-Americana, 12 no Brasileirão e um na Copa do Brasil[2]. Além disso, tem média impressionante de 0,54 gols por jogo, ratificando o impacto ofensivo no elenco comandado por Fernando Diniz[2]. O argentino também é o vice-artilheiro isolado do Brasileirão, empatado com Giorgian de Arrascaeta e atrás apenas de Kaio Jorge[2].
### Jejum incomum e pressão da torcida
O jejum de oito jogos sem marcar é o maior desde sua chegada ao Vasco em 2023[3]. Até então, o artilheiro só ficou seis partidas sem balançar as redes em duas ocasiões (entre o fim de 2023 e o início de 2024, e no final do ano passado), sempre em partidas oficiais[1]. A última vez que Vegetti comemorou um gol foi na vitória por 3 a 2 sobre o Sport, em 31 de agosto[1][2]. Desde então, mais de 30 dias se passaram sem o centroavante marcar, levando a questionamentos sobre sua titularidade e importância no time[3].
Apesar da seca, o técnico Fernando Diniz ressalta que Vegetti segue fundamental taticamente, sendo líder dentro do elenco e mantendo forte presença na área[1][5]. O atacante argentino, conhecido pelo bom jogo aéreo e participação em jogadas, acumula 24 participações diretas em gols (22 gols e duas assistências), liderando também em finalizações e duelos aéreos vencidos[6]. Diniz destaca ainda a importância do jogador mesmo quando não marca: ‘Quando não marca, cumpre uma função tática muito importante. Tem espírito de liderança. É um dos grandes líderes da equipe'[5].
### Reação de Vegetti e cenário atual
Vegetti encara com profissionalismo o período de cobrança externa e interna. Em entrevista, afirmou que está acostumado com a pressão e usa o momento para buscar melhorar ainda mais: ‘Eu sou um cara da velha escola, sou o mais velho aqui e me criei assim, companheiros e treinadores tendo cobrança o tempo todo. Não sou um cara que leva para o pessoal, para mim essa cobrança é muito positiva'[3]. O atacante demonstra maturidade para lidar com o desafio, sabendo que o destino de um artilheiro é sempre o mesmo: encontrar a bola da vez para voltar a brilhar.
Para o Vasco, o jejum de Vegetti coincide com uma fase de irregularidade no campeonato nacional, o que aumenta o grau de exigência sobre o time e os principais nomes. A torcida, mesmo insatisfeita com o momento do camisa 99, reconhece seu valor e espera que a sequência negativa se reverta o quanto antes. O cenário traz uma reflexão maior: o peso da camisa 99, a necessidade de apoio coletivo e a confiança de que, para um goleador nato, a bola da vez está sempre por vir.
### Próximos desafios
A expectativa é que Vegetti quebre o jejum no próximo compromisso oficial do Vasco. Com o vestiário, comissão técnica e torcida ao seu lado, o argentino segue sendo peça central do projeto vascaíno em 2025. O exemplo de liderança, dedicação e números impressionantes até aqui indica que a seca de gols é passageira para quem já provou ser capaz de decidir grandes partidas.
Enquanto isso, o debate sobre a titularidade e a pressão sobre Vegetti mostra como o futebol brasileiro é sempre intenso, com grandes cobranças e pouca paciência, especialmente para quem veste a camisa de um dos clubes mais cobrados do país.
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