O Vasco da Gama deu um importante passo financeiro ao protocolar, na última quinta-feira (17), um pedido judicial para antecipar cerca de R$ 21,2 milhões referentes às vendas dos jogadores Clayton, transferido para o Rio Ave de Portugal, e Orellano, que foi negociado com o Cincinnati, dos Estados Unidos. Essa medida visa garantir o caixa imediato do clube, que passa atualmente por um processo de recuperação judicial, o que torna indispensável a aprovação judicial para qualquer movimentação financeira significativa[1][2][3].
A solicitação foi encaminhada à 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, onde o Vasco busca autorização para antecipar os recebíveis futuros dessas negociações de atletas. A antecipação desses valores é crucial para a sustentabilidade do clube no curto prazo, pois oferece liquidez para despesas operacionais e reforça a estratégia de reestruturação financeira em andamento. A necessidade de recorrer ao Judiciário expõe a rigidez do acompanhamento e controle impostos durante o processo de recuperação[1][3][6].
Além da antecipação de receitas, a diretoria do Vasco trabalha em um novo planejamento no mercado de transferências, com foco em ajustar o orçamento e priorizar reforços essenciais, especialmente na zaga. A busca por contratações sem custos de transferência, empréstimos ou jogadores livres destaca a austeridade financeira adotada pelo clube, que apesar das limitações, mantém o objetivo de fortalecer o elenco para competições como a Copa do Brasil[4][8].
O pedido do Vasco abre espaço para uma análise mais aprofundada da saúde financeira do clube e da sua capacidade de cumprir com o plano de recuperação judicial, que requer transparência e controle rigoroso sobre as movimentações de recursos. A antecipação dos R$ 21,2 milhões representa assim uma medida estratégica para garantir a continuidade das operações do clube e possibilitar investimentos pontuais em contratações e estrutura[1][2][3].
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