O Vasco da Gama enfrenta um momento desafiador na montagem de seu elenco para a temporada, marcado por dificuldades financeiras que limitam suas contratações. Recentemente, o clube tentou a contratação do meia-atacante colombiano Marino Hinestroza, destaque do Atlético Nacional, mas esbarrou nos altos valores exigidos pelo time colombiano, inviabilizando a negociação diante da atual situação econômica do clube.
Hinestroza, de 23 anos, é um jogador valorizado no mercado sul-americano e esteve na mira de outros clubes brasileiros, como o Fluminense e o Botafogo, que também enfrentaram o obstáculo do alto custo pedido por seus direitos econômicos — cerca de 8 milhões de dólares por 80% do passe. O atleta, por sua vez, manifestou o desejo de permanecer no Atlético Nacional, onde está sob contrato até 2028 e vive boa fase profissional.
Essa tentativa frustrada de reforço reflete o contexto financeiro delicado que o Vasco atravessa. Embora tenha registrado superávit no primeiro quadrimestre de 2025, o clube acumula uma dívida de aproximadamente R$ 350 milhões, consequência da gestão financeira anterior à Sociedade Anônima do Futebol (SAF) atual, envolvendo principalmente a saída da 777 Partners. A recuperação judicial em andamento e a austeridade financeira adotada impactam diretamente na capacidade do time para contratar jogadores de maior perfil ou custo elevado.
O técnico Fernando Diniz, consciente das limitações financeiras, afirmou publicamente que o Vasco não tem condições de competir por jogadores badalados no mercado nacional ou internacional. Ele ressaltou que o clube precisa apostar em contratações de risco, como fez anteriormente com o atacante Nuno, que chegou sem grandes expectativas e hoje é um dos destaques da equipe. Diniz explicou que a tentativa de trazer Hinestroza foi a primeira opção pensada para reforçar o ataque na Libertadores, mas teve de ser descartada diante dos valores altos.
Além da negociação frustrada com Hinestroza, o Vasco também vive uma pressão esportiva intensa após a recente eliminação na Copa Sul-Americana, o que aumenta a cobrança por reforços, difícil de atender neste momento. A indefinição jurídica e financeira quanto à venda da SAF também mantém o clube em uma situação de instabilidade, dificultando a montagem de um elenco mais competitivo para as competições nacionais e internacionais.
Em resumo, a busca por reforços no Vasco da Gama é limitada por um cenário financeiro austero, que inviabiliza contratações com investimentos significativos. A tentativa de contratar Marino Hinestroza, jogador valorizado e com mercado, ilustra bem as dificuldades enfrentadas. O clube aposta em alternativas de menor risco e custo para reforçar o plantel e superar o momento delicado dentro e fora dos gramados.
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