O Vasco da Gama manifestou forte revolta contra a arbitragem após o empate em 1 a 1 contra o Internacional, neste domingo (27), no estádio Beira-Rio, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. O clube divulgou uma nota oficial classificando a atuação do árbitro Flávio Rodrigues de Souza como ‘desastrosa’ e anunciou que tomará medidas rigorosas para responsabilizar a arbitragem pelos erros que julga decisivos no resultado da partida[1][3][6].
A principal controvérsia aconteceu aos 38 minutos do segundo tempo, quando o goleiro vascaíno Léo Jardim foi expulso após receber o segundo cartão amarelo por supostamente fazer cera. Léo Jardim estava caído no gramado e, após pedido do árbitro para que levantasse, foi advertido com o segundo amarelo, resultando em sua expulsão. Esse lance foi determinante: o Vasco vencia por 1 a 0 até então e a expulsão desestabilizou o time, que permitiu o empate do Internacional já nos acréscimos, aos 46 minutos, com gol de Carbonero[2][4].
Após o apito final, o Vasco divulgou um comunicado oficial expressando indignação com a arbitragem, afirmando que os erros recorrentes da arbitragem, especialmente contra o clube nas últimas rodadas, têm causado prejuízos diretos e inaceitáveis à campanha vascaína. No texto, o clube cobra explicações públicas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), anuncia que protocolará nesta segunda-feira uma representação formal exigindo o afastamento imediato do árbitro Flávio Rodrigues de Souza e alerta para o risco de perda da credibilidade do campeonato caso a CBF não tome providências[1][3][6].
O atacante Pablo Vegetti, ao sair de campo, também reclamou veementemente da decisão do árbitro, classificando-a como um ‘roubo’ e destacando outros erros recentes da arbitragem que teriam prejudicado o Vasco, como um pênalti não marcado contra o Grêmio e agora a expulsão de Léo Jardim[4]. O técnico Fernando Diniz ainda precisou substituir o goleiro expulso pelo reserva Daniel Fuzzato, evidenciando o impacto direto no desempenho da equipe.
O Vasco, que agora acumula três jogos sem vitória no Brasileirão, volta a campo na quarta-feira (30) pela Copa do Brasil contra o CSA. Nos bastidores, espera-se que a pressão do clube sobre a comissão de arbitragem da CBF aumente, com o clube empenhado em buscar justiça e transparência para evitar que decisões polêmicas continuem a influenciar negativamente a competição[1].
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