O Club de Regatas Vasco da Gama manifestou nesta segunda-feira (28) sua forte revolta contra a arbitragem da partida contra o Internacional, realizada no último domingo no estádio Beira-Rio, válida pelo Campeonato Brasileiro 2025. A crítica contundente veio através de uma nota oficial na qual o clube classificou como ‘desastrosa’ a atuação do árbitro Flavio Rodrigues de Souza, que tomou decisões polêmicas e que, segundo o Vasco, influenciaram diretamente no resultado do jogo e no desempenho do time nas últimas rodadas.
O episódio que mais gerou indignação foi a expulsão do goleiro Léo Jardim aos 38 minutos do segundo tempo. Após receber um cartão amarelo por suposta cera aos 24 minutos, o goleiro alegou dores e caiu novamente aos 38 minutos. O árbitro fez uma advertência verbal, mas ao ver que Jardim continuou no chão, aplicou o segundo cartão amarelo, resultando em sua expulsão. Essa decisão colocou o Vasco em desvantagem, que até então vencia a partida por 1 a 0. Com um jogador a menos, o Vasco sofreu o empate aos 45 minutos.
Na súmula, o árbitro justificou a expulsão alegando que o goleiro teve tempo suficiente para ser atendido durante as substituições, mas teria se recusado a levantar, configurando atraso no reinício do jogo de forma desrespeitosa. No entanto, o Vasco alega que tal decisão foi um equívoco grave, prejudicando o time em momento decisivo da partida.
Em sua nota oficial, o clube questiona se os erros são simples equívocos ou indicativos de incompetência e exige uma resposta urgente da Comissão de Arbitragem da CBF. O Vasco afirmou ainda que serão tomadas todas as medidas administrativas cabíveis, inclusive uma representação formal será protocolada na sede da CBF para reivindicar o afastamento imediato do árbitro Flavio Rodrigues de Souza. O clube ressaltou que decisões como essa vêm minando a confiança de atletas, profissionais, torcedores e investidores, além de comprometer a integridade do campeonato.
O Vasco lembrou que essa não é a primeira vez que o árbitro paulista se envolve em polêmicas semelhantes, citando casos anteriores em campeonatos nacionais. O time ressaltou que não aceitará ficar calado diante das decisões controversas que prejudicam seu desempenho e pede reformas e maior responsabilidade na condução dos jogos para garantir que o futebol seja decidido na bola e não no apito.
Essa manifestação do Vasco ganhou repercussão imediata, gerando debates entre torcedores, jornalistas e especialistas em arbitragem sobre a qualidade das decisões e a necessidade de melhorias no sistema brasileiro de arbitragem.
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