Uma recente pesquisa conduzida pelo Instituto Ipsos-Ipec, em parceria com o jornal O Globo, revela que o Vasco da Gama tomou a dianteira entre as torcidas das capitais brasileiras e se destaca significativamente entre os brasileiros com menor renda, especialmente aqueles que recebem até um salário mínimo. Esse dado reforça a imagem do clube como ‘time do povo’, com 34% dos vascaínos afirmando pertencer a essa faixa de renda, percentual superior ao do Flamengo, que lidera nacionalmente mas tem 32% de torcedores nessa categoria econômica[2].
O estudo, realizado com 2.000 pessoas em 132 municípios, evidencia que apesar do Flamengo manter a maior torcida no Brasil com 21,2%, o Vasco ocupa o quinto lugar geral entre as maiores torcidas, com 3,4% da preferência nacional, porém exerce uma influência contundente nas periferias e regiões de menor poder aquisitivo nas capitais[2][4]. Essa posição reforça a identificação do clube com as camadas populares e sua importância social, criando um ambiente especialmente alinhado aos interesses dos torcedores de baixa renda.
Além do fator econômico, a torcida vascaína também demonstra um forte engajamento emocional e cultural, sendo frequentemente apontada como a que mais se emociona com os resultados do time. Essa paixão intensa cria um vínculo único com o clube, o que pode impulsionar futuras campanhas de apoio, engajamento e até iniciativas sociais voltadas para inclusão e suporte comunitário. O Vasco, com esse perfil de torcida, tem à sua disposição a possibilidade de fortalecer sua base por meio de ações focadas na acessibilidade e na representatividade, inclusive ampliando a participação feminina dentro do clube[2][5].
No cenário do futebol brasileiro, esse levantamento indica que o Vasco se destaca como uma força que vai muito além dos números gerais de tamanho de torcida. A conexão com a população das capitais e de menor renda abre espaço para o clube explorar estratégias que consolidem sua relevância social e esportiva, fomentando inclusão, diversidade e solidariedade, pilares essenciais para o futuro do futebol como fenômeno cultural no Brasil[2].
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