O Club de Regatas Vasco da Gama está conduzindo uma sindicância interna para apurar uma grave denúncia de assédio sexual contra um gestor da área financeira, feita por uma ex-funcionária da secretaria do clube. A ex-funcionária registrou boletim de ocorrência na 17ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro no dia 31 de julho de 2025, relatando que o suposto assédio sexual teria ocorrido no ano anterior. No mesmo dia em que fez a denúncia formal à polícia, a mulher foi desligada do clube, fato que, segundo fontes internas, não teria relação com sua denúncia. O clube foi notificado oficialmente sobre o registro do boletim no dia 4 de agosto.
A investigação foi determinada pelo presidente do Vasco, Pedrinho, logo ao tomar conhecimento da denúncia, assumindo a abertura de procedimento para apurar os acontecimentos e oferecendo total colaboração com as autoridades policiais. O Vasco reforçou em comunicado oficial que a prática de qualquer tipo de assédio é incompatível com os valores do clube, e repudia o vazamento de documentos sigilosos que expõem a denunciante e atrapalham as investigações em andamento.
Adicionalmente, a mesma ex-funcionária já havia denunciado internamente em maio de 2025 um caso de assédio moral e sexual por parte de uma superior na Secretaria, que resultou na demissão da acusada em junho daquele ano, caso considerado encerrado entre as partes.
O funcionário acusado na atual denúncia permanece no quadro de funcionários do clube enquanto a sindicância interna e a investigação policial seguem seu curso, demonstrando a postura do Vasco em tratar o assunto com transparência e rigor, mantendo o compromisso com a ética e o respeito no ambiente de trabalho.
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