O Vasco da Gama enfrentou uma temporada difícil na Copa Sul-Americana de 2025, marcada por expectativas frustradas em relação a seus investimentos em reforços ofensivos. Desde a chegada da gestão de Pedrinho ao futebol do clube, uma das prioridades era contratar atacantes de lado para fortalecer o time, com aportes que ultrapassaram a casa dos R$ 40 milhões, mas sem o retorno esperado dentro de campo.
O clube apostou em nomes como Maxime, Jean David, Nuno Moreira, Loide e Garré. Desses, apenas Nuno Moreira conseguiu mostrar algum impacto técnico, enquanto os demais não foram devidamente aproveitados. Maxime, por exemplo, contratado em 2024, sequer foi relacionado para partidas decisivas, e Jean David já foi excluído dos planos da comissão técnica. Loide e Garré tiveram participação muito limitada, atuando quase somente nos minutos finais da eliminação do Vasco para o Independiente Del Valle na Sul-Americana[3][5].
O gasto com esses reforços se mostrou elevado diante da pouca efetividade demonstrada. Somente em 2025, o Vasco desembolsou cerca de 5,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 31,9 milhões) para esses três atacantes mencionados, além de possíveis bônus contratuais que podem elevar esse custo em até R$ 12 milhões futuros, caso metas sejam alcançadas – algo improvável, dado o uso restrito deles pela comissão técnica[5].
A situação se agrava com a eliminação precoce da equipe na competição continental, após perder para o Independiente Del Valle. No jogo de ida dos playoffs, o Vasco contou com desfalques importantes, como Philippe Coutinho, o que impactou a montagem do time. Embora tenha inscrito reforços como Thiago Mendes, Leandrinho e o jovem Kaique Ferreira para a disputa, o técnico Fernando Diniz optou por não relacioná-los para o confronto decisivo, fato que gerou questionamentos sobre a utilização e planejamento do elenco[1][2].
Além da dificuldade financeira que trava novas contratações, a falta de eficiência ofensiva tem provocado preocupação entre dirigentes e torcedores do Gigante da Colina. O clube busca opções para suprir a carência no ataque, e nomes como Brenner, Biel, Gabriel Pirani e o volante Thiago Mendes são cogitados para reforçar o plantel na sequência da temporada, tentando recolocar a equipe em posição de brigar nas competições nacionais e internacionais[4].
O cenário atual evidencia um grande desafio para a gestão do Vasco: equilibrar os investimentos com aproveitamento tático e técnico dos jogadores contratados, especialmente diante de uma torcida que demanda melhores resultados e maior competitividade. Enquanto isso, a eliminação na Copa Sul-Americana e a avaliação negativa dos reforços já impactam no planejamento para o restante de 2025, fazendo a diretoria repensar estratégias para o futuro próximo.
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