O Club de Regatas Vasco da Gama deu um passo decisivo para a tão aguardada reforma do Estádio de São Januário com a criação oficial da Sociedade de Propósito Específico (SPE), anunciada em 13 de agosto de 2025. Essa SPE foi constituída para gerir exclusivamente a venda do potencial construtivo do estádio, cujo montante arrecadado será integralmente aplicado na modernização do complexo esportivo. Totalmente controlada pelo Vasco, a SPE visa garantir transparência, governança e eficiência na execução do projeto, promovendo uma estrutura financeira sólida e segura para a obra[1][3].
A iniciativa recebeu o aval dos sócios em Assembleia Geral Extraordinária realizada em maio, onde mais de 2.300 associados votaram favoravelmente à criação da SPE, enquanto 670 foram contrários, demonstrando um amplo suporte para a viabilização da reforma de São Januário[4][5]. O potencial construtivo representa a capacidade autorizada pela Prefeitura do Rio para construir além do que atualmente se utiliza no terreno do estádio, permitindo que esse ‘direito de construir’ seja vendido a investidores interessados, gerando os recursos necessários para a obra. A autorização municipal para transferir e comercializar esse potencial é formalizada pelo Termo de Transferência de Potencial Construtivo, que está em processo de obtenção pela SPE[1][3][4].
Além disso, o Vasco já firmou duas intenções de compra que englobam 100% do potencial construtivo disponível para a reforma, com valores que ultrapassam a marca de R$ 500 milhões — um montante considerado estratégico para o clube iniciar as intervenções no estádio. O banco Genial atua como parceiro na organização e estruturação financeira desse processo[3][7].
Os próximos passos incluem a abertura da conta garantia da SPE e a entrega dos documentos necessários para a municipalidade liberar a comercialização do potencial construtivo, etapa vital para o início das obras. A expectativa da diretoria cruz-maltina é iniciar a transformação de São Januário em um estádio moderno, mantendo sua relevância histórica e adequando-o às necessidades atuais de conforto, segurança e infraestrutura para atletas e torcedores[1][3].
Este avanço institucional reforça a determinação do Vasco em valorizar seu patrimônio histórico e garantir sustentabilidade financeira para seus projetos, consolidando São Januário como um símbolo renovado do clube e do futebol carioca.
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