O Vasco da Gama exigiu o afastamento imediato do árbitro Flávio Rodrigues de Souza após a polêmica expulsão do goleiro Léo Jardim na partida contra o Internacional, realizada no domingo (27/07), válida pelo Campeonato Brasileiro. O clube carioca classificou a atuação do árbitro como ‘desastrosa’ e repudia veementemente a condução da arbitragem no confronto, alegando que os erros vêm causando prejuízos diretos e recorrentes ao time e comprometendo a integridade do campeonato.
O lance que gerou a controvérsia aconteceu no segundo tempo, quando Léo Jardim recebeu o primeiro cartão amarelo aos 24 minutos por retardar a reposição de bola, ou seja, por ‘fazer cera’. Pouco depois, aos 38 minutos, o goleiro caiu no chão alegando dores e, mesmo após uma advertência verbal, continuou sem se levantar, o que motivou o árbitro a aplicar o segundo cartão amarelo, e consequentemente o vermelho, expulsando o jogador. O Vasco argumenta que a decisão foi equivocada, classificando o episódio como um erro grave e questionando se se trata apenas de falha ou incompetência da arbitragem.
Em nota oficial, o Vasco declarou que tomará medidas administrativas junto à Comissão de Arbitragem da CBF e protocolará uma representação formal para exigir mudanças urgentes. O clube alerta ainda para o risco de perda de confiança de atletas, profissionais, torcedores e investidores caso a situação não seja imediatamente corrigida.
Por outro lado, a Comissão de Arbitragem da CBF defendeu a atuação do árbitro Flávio Rodrigues de Souza, afirmando que a expulsão seguiu a norma da FIFA sobre retardar excessivamente o reinício do jogo, que prevê cartão amarelo para essa infração e expulsão caso haja uma segunda advertência no mesmo jogo. Quanto ao argumento da simulação de lesão, a comissão ressaltou que a regra obriga a saída do campo em caso de lesão, salvo para goleiros, que podem ser atendidos em campo, mas entende que o árbitro não tem competência para avaliar a veracidade da dor, apenas aplicar a regra.
O episódio tem gerado intensa repercussão entre os torcedores e na imprensa esportiva, com críticos pedindo maior rigor e clareza nas decisões de arbitragem para evitar que conflitos assim prejudiquem o andamento do futebol brasileiro.
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