A partida entre Vasco da Gama e Internacional, realizada no último domingo (27) no Beira-Rio, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi marcada por muita polêmica dentro e fora de campo, envolvendo principalmente a atuação do árbitro Flávio Rodrigues de Souza, que relatou ter sofrido ameaças durante o confronto[1][3].
O principal episódio controverso da partida foi a expulsão do goleiro do Vasco, Léo Jardim, nos minutos finais do jogo, após receber o segundo cartão amarelo por supostamente retardar o reinício da partida. O árbitro justificou na súmula que o jogador permaneceu caído no gramado sem motivo aparente e se negou a se levantar mesmo após advertências verbais e tempo para atendimento durante substituições. Flávio Rodrigues escreveu que o atleta ficou caído durante todo o procedimento, tendo tempo suficiente para ser atendido, mas não o fez[1][2].
Essa decisão gerou forte reação da equipe do Vasco. Após o jogo, o supervisor de futebol do clube, Clauber Rocha, confrontou o árbitro de maneira agressiva no túnel de acesso aos vestiários, proferindo ameaças que foram relatadas na súmula. O árbitro registrou ameaças, incluindo frases como ‘vou dar um soco em você’, denunciando a hostilidade vivida[3]. Por conta disso, tanto Vasco quanto Internacional podem sofrer punições devido à conduta inadequada de setores de suas torcidas e membros das equipes[3].
O episódio da expulsão impactou diretamente o desempenho do Vasco em campo. O técnico Fernando Diniz precisou fazer uma substituição forçada ao tirar o atacante Nuno Moreira para a entrada do goleiro reserva Daniel Fuzzato. Pouco depois, o Internacional empatou em 1 a 1, placar que se manteve até o fim do jogo[2].
A repercussão da arbitragem foi intensa. A diretoria do Vasco criticou duramente a atuação do árbitro Flávio Rodrigues, qualificando-a como ‘desastrosa’ e solicitando seu afastamento em função da expulsão considerada exagerada pela equipe carioca[4][5]. Entretanto, a Comissão de Arbitragem da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) reafirmou o correto procedimento do árbitro, avaliando que a expulsão de Léo Jardim ocorreu dentro das normas regulamentares do futebol[7][8].
Este incidente ressalta a crescente tensão nos jogos do Campeonato Brasileiro, onde confrontos desgastados fora das quatro linhas, como ameaças e provocações, interferem diretamente no andamento das partidas e na integridade dos profissionais envolvidos. Vasco e Internacional agora aguardam o posicionamento oficial das autoridades esportivas sobre possíveis sanções relacionadas às ameaças relatadas pelo árbitro[3].
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