Vasco divulga exame que mostra contusão em Léo Jardim, expulso por cera

O Vasco da Gama divulgou nesta segunda-feira (28) o laudo médico que comprova a contusão sofrida pelo goleiro Léo Jardim, expulso por cera nos minutos finais da partida contra o Internacional, na 17ª rodada do Campeonato Brasileiro 2025. Segundo o exame, assinado pelo Dr. Luiz Fernando Schwinden, foram constatadas alterações contusionais recentes na junção costocondral do último arco costal esquerdo, além de hematomas musculares profundos na região, medindo cerca de 3,1 x 2,3 cm. Léo Jardim segue em tratamento intensivo e ainda não há previsão para seu retorno aos gramados[1].

No jogo realizado no Beira-Rio, o Vasco vencia por 1 a 0 quando o goleiro recebeu o segundo cartão amarelo por retardar o reinício da partida, uma prática conhecida como cera. Léo Jardim, que já havia sido advertido, caiu ao chão alegando dores nas costas enquanto a arbitragem, comandada por Flavio Rodrigues de Souza, considerou a sua atitude como ato de cera e desrespeito às orientações para se levantar. Com um jogador a menos, o Vasco cedeu o empate nos minutos finais[1][2].

A expulsão gerou uma forte reação do clube carioca, que repudiou a atuação do árbitro e pediu seu afastamento imediato à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O Vasco classificou a condução do árbitro Flavio Rodrigues de Souza como uma ‘atuação desastrosa’ e queixas sobre erros recorrentes que estariam prejudicando o time. O clube promete tomar medidas administrativas formais junto à CBF para garantir mudanças na arbitragem e preservar a integridade do campeonato[2][4].

Além disso, Léo Jardim figura como o segundo goleiro com mais tempo total de atendimento médico em campo na edição 2025 do Brasileirão, com mais de 11 minutos em seis paralisações. A controvérsia traz à tona o debate sobre o controle da cera no futebol, tema que já motivou a criação da regra dos oito segundos pela CBF para limitar o tempo que o goleiro pode ficar com a posse de bola. Essa medida visa coibir atrasos que impactam no ritmo e na justiça da disputa[3].

A confusão após a expulsão envolveu trocas acaloradas entre comissões técnicas e provoca um clima tenso que reverteu diretamente no resultado e no rendimento do Vasco na competição. O episódio ainda despertou análises especializadas e debates públicos sobre a adequação da decisão do árbitro, destacando a difícil linha entre cera e atendimento médico legítimo em campo[4][5].

Com o goleiro fora de combate por contusão e trânsito judicial ainda aberto para contestar a expulsão, o Vasco enfrenta um momento delicado na disputa do Brasileirão 2025, buscando equilíbrio técnico e fair play para manter sua competitividade.

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