O **Vasco da Gama foi condenado a pagar R$ 249.810,00 à Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (FENAPAF)**, após decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A dívida refere-se a repasses obrigatórios que o clube não efetuou nas transferências internacionais dos jogadores Douglas Luiz, vendido ao Manchester City em 2017, e Paulinho, negociado com o Bayer Leverkusen em 2018. Conforme determina o artigo 57 da Lei Pelé, o clube deveria ter repassado 0,2% do valor total dessas transações à federação, o que não ocorreu na época.
Essa condenação ocorre em meio a um delicado processo de reorganização financeira do Vasco, que já sofre outras penalidades no âmbito esportivo, como o recente **transferban imposto pela FIFA por dívida com o Nantes, clube francês**, referente à contratação do atacante Adson. O Vasco enfrenta restrições para inscrever novos jogadores por conta desse impedimento, que atinge três janelas de transferências. O clube alega estar cumprindo um regime de recuperação judicial, que limita pagamentos a credores fora do escopo processual, e busca reverter a decisão da FIFA por meios jurídicos.
O cenário financeiro do Vasco segue turbulento, com a necessidade urgente de equilibrar dívidas antigas e modernizar sua gestão esportiva. A cobrança da FENAPAF reforça a importância da conformidade com as obrigações legais e a transparência nas negociações, especialmente em um momento em que o clube tenta reconstruir seu plantel para a temporada 2025, que incluirá a disputa da Copa Sul-Americana.
Essa decisão judicial serve como mais um alerta para a gestão vascaína, que precisa encontrar soluções para evitar novas penalizações e garantir estabilidade financeira e competitiva nos próximos anos.
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