O Vasco da Gama está prestes a entrar em um capítulo histórico em sua trajetória com a reforma do Estádio São Januário, um dos mais tradicionais do futebol brasileiro. A diretoria do clube anunciou que planeja iniciar as obras já em janeiro de 2026, um marco esperado pela torcida e pela gestão vascaína. Para viabilizar este ambicioso projeto, o clube firmou acordos inéditos que garantem a venda de 100% do potencial construtivo do estádio, estimado em mais de R$ 500 milhões.
Segundo Renato Brito, segundo vice-presidente geral do Vasco, o clube possui atualmente opções de compra assinadas que abrangem a totalidade do potencial construtivo para a reforma. Essas opções são um mecanismo urbanístico que permite transferir a capacidade construtiva do terreno para outras áreas, possibilitando captar recursos para a obra. O prazo para confirmação dessas operações é até 15 de setembro de 2025, e somente com a venda concretizada haverá o início efetivo das reformas, evitando qualquer ato irresponsável por parte da diretoria. O dirigente ressaltou que essa é a primeira vez na história do Vasco que se tem opções assinadas que somam 100% do potencial do estádio[1][2].
O presidente Pedrinho explicou que o valor dos acordos ultrapassa os R$ 500 milhões, envolvendo a negociação de 280 mil metros quadrados de potencial construtivo. O empreendimento contou com o apoio financeiro e técnico do banco Genial, que auxiliará na estruturação do projeto e contratação das empresas responsáveis pela execução. A parceria desta instituição é fundamental, dado o histórico de empreendimentos urbanos relevantes, como o Parque Olímpico do Rio de Janeiro e o Autódromo de Guaratiba[4][6].
Além disso, a Prefeitura do Rio de Janeiro demonstrou total apoio ao projeto. Em reunião realizada em 6 de agosto de 2025, o Secretário de Esportes, Guilherme Schleder, garantiu que assim que o Vasco formalizar o pedido, a reforma de São Januário será tratada como prioridade absoluta pelo poder público, eliminando burocracias e acelerando processos para que a obra possa começar na data prevista[3].
O planejamento da reforma também considera a possibilidade de execução em etapas, o que permitiria ao clube continuar utilizando o estádio para jogos do Campeonato Carioca, com liberação para cerca de 6 mil torcedores. Entretanto, para o Campeonato Brasileiro, esta alternativa está descartada, pois a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) exige capacidade mínima de 10 mil lugares para jogos oficiais, o que limita as opções durante o período de obras[5].
A criação da Sociedade de Propósito Específico (SPE) é outra etapa fundamental para efetivar a venda do potencial construtivo. Após a autorização da Prefeitura para transferir o direito de construir, será possível formalizar a escritura e liberar os recursos para o Vasco iniciar a modernização de São Januário, um projeto que visa recuperar a glória e prestigiar a história do clube.
Essa reforma transformará São Januário, atualizando suas instalações e oferecendo maior conforto e segurança para torcedores, atletas e toda a comunidade vascaína, consolidando o estádio como um símbolo renovado do futebol brasileiro e do orgulho do Vasco da Gama.
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