O Vasco da Gama publicou uma nota oficial neste domingo (27) condenando veementemente a atuação do árbitro Flavio Rodrigues de Souza na partida contra o Internacional, realizada no Estádio Beira-Rio, válida pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. O clube classificou a arbitragem como ‘desastrosa’ e pediu o afastamento imediato do juiz junto à CBF, alegando que erros seguidos na arbitragem vêm prejudicando diretamente a equipe, desde o pênalti contestado contra o Grêmio, o que já resultou na perda de quatro pontos nas últimas rodadas[1][3][5].
A principal controvérsia do jogo foi a expulsão do goleiro vascaíno Léo Jardim aos 38 minutos do segundo tempo, após ele receber o segundo cartão amarelo por fazer cera. Ainda na etapa final, Léo já havia recebido um cartão amarelo por retardar a reposição de bola. Em um lance inusitado, o goleiro alegou sentir dores e permaneceu caído no gramado mesmo após advertência verbal do árbitro. O juiz, então, aplicou o segundo cartão amarelo, que resultou na expulsão do jogador, numa decisão que gerou protestos intensos dos jogadores e da comissão técnica do Vasco[1][2][3][5].
O árbitro, em sua súmula, justificou que o goleiro teve tempo suficiente para receber atendimento médico durante o intervalo das substituições, mas se recusou a levantar do chão para tal. Também ressaltou que, apesar dos pedidos seus e do assistente, o jogador continuou a retardar o reinício do jogo de maneira desrespeitosa[2].
O Vasco destaca ainda que essa não é a primeira vez que Flavio Rodrigues de Souza protagoniza situações de expulsão de goleiros por cera, citando episódio no Campeonato Brasileiro de 2024 envolvendo o goleiro Gustavo do Criciúma. Além disso, o clube aponta que aplicou critérios duplos na mesma partida, já que o árbitro não puniu o goleiro do Internacional que, segundo relatos, também fazia cera e recebeu atendimento mediante pedido da comissão técnica adversária, o que suscitou reclamações de parcialidade[4].
Em sua nota oficial, o clube afirma: ‘Será que é só erro ou incompetência? Quando os equívocos da arbitragem se repetem e tiram, de forma direta, quatro pontos consecutivos do Vasco da Gama, essa pergunta precisa ser respondida, com urgência, por quem comanda a arbitragem brasileira.’ O Vasco garantiu que tomará todas as medidas administrativas cabíveis, incluindo a protocolação de uma nova representação oficial na sede da CBF nesta segunda-feira (28), buscando o afastamento imediato do árbitro para preservar a integridade e a credibilidade do Campeonato Brasileiro[1][3][5].
O clube deixou claro que não aceitará passivamente decisões controversas que influenciem os resultados das partidas e prega: ‘Futebol se decide na bola, e não no apito.’ A tensão gerada pela arbitragem tem provocado repercussão nas redes sociais e entre especialistas esportivos, que se dividem quanto à legalidade da expulsão e a consistência da atuação da arbitragem na partida.
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