O Vasco da Gama confirmou a contusão nas costas do goleiro Léo Jardim após a polêmica expulsão sofrida na partida contra o Internacional, que terminou em empate por 1 a 1, válida pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro 2025. A expulsão ocorreu nos minutos finais do jogo, após Léo Jardim ser advertido duas vezes pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza devido a atitudes classificadas como ‘cera’, ou seja, retardar o reinício da partida.
No lance que gerou a expulsão, o goleiro vascaíno ficou sentado no gramado ao lado da trave durante vários minutos, tempo este que coincidiu com o procedimento das substituições no jogo. O árbitro relatou na súmula que Léo Jardim agiu de forma ‘desrespeitosa’, recusando-se a se levantar após ser solicitado por ele e seus assistentes, prolongando o tempo de paralisação da partida. Segundo a súmula, o jogador permaneceu caído mesmo tendo tempo suficiente para ser atendido, atitude que levou à aplicação do segundo cartão amarelo e à consequente expulsão.
Após o jogo, o Vasco confirmou que Léo Jardim sofreu uma contusão nas costas no momento da queda, o que gerou dúvidas sobre a real intenção do jogador em prolongar a paralisação. O comentarista PC Oliveira analisou a expulsão e apontou que, embora o árbitro tenha sido rigoroso, não houve erro técnico. Para ele, o comportamento prolongado do goleiro influenciou a decisão do juiz, que entendeu a ação como uma tentativa de retardar o jogo e não como um pedido legítimo de atendimento médico.
Além disso, a polêmica reacendeu debates sobre a regra da ‘cera’ no futebol brasileiro, especialmente após a implementação da regra dos oito segundos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que limita o tempo de posse de bola dos goleiros para evitar atrasos desnecessários. Léo Jardim, inclusive, aparece no ranking dos goleiros com maior tempo de atendimento no Brasileirão 2025, com mais de 11 minutos acumulados em seis paralisações, o que alimenta as discussões sobre o uso tático desses momentos.
A expulsão teve impacto imediato no jogo: com um jogador a menos, o Vasco acabou sofrendo o gol de empate do Internacional logo após a saída do goleiro. O episódio provocou reações de jogadores, técnicos e torcedores, polarizando opiniões sobre o rigor da arbitragem e a conduta dos jogadores em situações semelhantes.
O caso reforça a necessidade de um debate mais amplo sobre a aplicação das regras e a atuação dos árbitros diante das táticas que buscam atrasar o andamento das partidas, especialmente em jogos decisivos e com placares apertados.
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