A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou a manutenção da decisão de expulsão do goleiro Léo Jardim, do Vasco da Gama, durante a partida contra o Internacional no último dia 27 de julho de 2025. A decisão, tomada pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza, gerou grande polêmica e protestos por parte do clube carioca e de seus torcedores, mas a Comissão de Arbitragem da CBF entendeu que a aplicação da regra da Fifa sobre cartões amarelos foi correta e adequada.
No jogo, Léo Jardim recebeu dois cartões amarelos em um intervalo de 14 minutos, ambos relacionados a atrasos no reinício da partida, um deles durante uma alegação de dores nas costas. A arbitragem considerou que o goleiro fazia cera ao permanecer caído no gramado, retardando o andamento do jogo, situação que a regra prevê punição com advertência e, em caso de segunda infração, expulsão. Apesar do pedido do Vasco para punição do árbitro e reavaliação da expulsão, a CBF rejeitou os recursos e confirmou a validade da expulsão[1][4][6].
Após a partida, o Vasco divulgou um laudo médico que apontou uma lesão contusa na junção costocondral do último arco costal esquerdo de Léo Jardim, com hematomas musculares profundos, conforme exame de ressonância magnética autorizado pelo médico responsável e pelo jogador. O clube destacou que o goleiro está em tratamento intensivo no Departamento de Saúde e Performance e não há previsão de retorno imediato aos gramados[2][3].
O técnico do Vasco, Fernando Diniz, criticou a arbitragem, afirmando que o árbitro não tem competência para avaliar se o jogador realmente estava lesionado ou simulando. Do outro lado, o atacante Pablo Vegetti declarou que o Vasco foi prejudicado e chegou a dizer que o time foi ‘roubado’. A CBF, entretanto, reforçou que a regra da Fifa foi aplicada corretamente e que o árbitro agiu dentro das normas vigentes[1][4].
A expulsão teve impacto direto no resultado, já que o Vasco, que vencia por 1 a 0 no Beira-Rio, cedeu o empate em desvantagem numérica e com o goleiro reserva em campo. A repercussão do caso tomou as redes sociais e a mídia esportiva, gerando debates sobre a interpretação das regras em situações de suposta cera e lesão de jogadores, especialmente goleiros, que possuem tratamento diferenciado segundo as normas[3][4].
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