O Vasco da Gama viveu momentos de tensão e polêmica na recente partida contra o Internacional, válida pela 17ª rodada do Brasileirão Série A 2025. O goleiro Léo Jardim, que protagonizou a expulsão mais comentada da rodada, foi diagnosticado com uma lesão na costela após o lance que motivou a expulsão por suposta cera. O clube divulgou o laudo médico confirmando o trauma, reforçando que o jogador realmente sofreu um impacto que justifica seu comportamento em campo.
O lance ocorreu aos 40 minutos do segundo tempo, quando o Vasco liderava o placar. Léo Jardim ficou caído ao lado da trave, alegando dores, e permaneceu assim por mais de um minuto. O árbitro Flavio Rodrigues de Souza aplicou o segundo cartão amarelo sob a justificativa de que o goleiro estava retardando o reinício do jogo de forma desrespeitosa, resultando no cartão vermelho e expulsão do jogador. O árbitro ainda relatou na súmula que o jogador teria se recusado a se levantar, mesmo após solicitação para atendimento, durante o procedimento de substituições que se sucedeu.
Essa decisão foi alvo de intensos debates, com o Vasco contestando a expulsão e prometendo recorrer na sede da CBF, assim como pedindo punição para o árbitro. Por sua vez, a Comissão de Arbitragem da CBF manteve a regularidade da ação, sustentando que a regra da FIFA sobre retardamento do reinício do jogo foi corretamente aplicada. O técnico do Vasco, Fernando Diniz, e jogadores, como Pablo Vegetti, manifestaram insatisfação, alegando injustiça na expulsão.
Além da questão disciplinar, veio à tona a confirmação médica da lesão de Léo Jardim, que apresenta um hematoma e contusão costal, diagnosticados por exame de ressonância magnética. Isso reforça a tese de que o goleiro não se encontrava em condição plena naquele momento do jogo, afastando a hipótese de simulação. A gravidade da lesão também tem implicações para o time, que pode ficar desfalcado enquanto o arqueiro se recupera.
Adicionalmente, Léo Jardim está entre os goleiros com maior tempo de atendimento médico durante as partidas do Brasileirão de 2025, com seis paradas que somam mais de 11 minutos de jogo interrompido até a 17ª rodada. Esse dado indica que o jogador frequentemente sofre impactos que o obrigam a buscar atendimento, o que pode explicar a percepção da arbitragem sobre sua conduta.
O episódio marcou um capítulo controverso na cobertura do futebol brasileiro, gerando debates sobre a aplicação das regras de cera, a interpretação dos árbitros diante de lesões e as decisões dos clubes e jogadores ao contestarem esses momentos decisivos.
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