O Vasco da Gama está próximo de concluir a venda do zagueiro João Victor para o CSKA Moscou, da Rússia, em um negócio que gira em torno de 5 milhões de euros (aproximadamente R$ 31,6 milhões), além de garantir 25% dos direitos em uma futura venda do atleta. A negociação representa uma recuperação financeira significativa para o clube, que inicialmente pagou cerca de 6 a 7 milhões de euros pelo jogador, considerando bônus vinculados à permanência na Série A do Campeonato Brasileiro[1][2][4].
João Victor, que foi titular absoluto da defesa vascaína até pouco tempo atrás, enfrentava uma pressão crescente da torcida devido a atuações contestadas e episódios de cobrança que culminaram em ameaças, inclusive vindas de torcidas organizadas no centro de treinamento do clube. Essa situação contribuiu para a insatisfação do atleta, que manifestou à diretoria o desejo de deixar o clube. Mesmo com o apoio do técnico Fernando Diniz e do diretor de futebol Pedrinho, que inicialmente não queriam negociar o zagueiro, o interesse do CSKA e o pedido do jogador foram decisivos para que a diretoria aceitasse a proposta[2][3][6].
Além de representar um alívio financeiro, a venda de João Victor livrará o Vasco do pagamento de 1 milhão de euros em bônus vinculados à permanência na Série A em 2025, que estava previsto no contrato de compra do defensor. O clube também deixará de arcar com um dos maiores salários do elenco, o que deve facilitar outras contratações na atual janela de transferências[1][4].
O defensor encerra sua passagem pelo Vasco com 75 jogos e três gols marcados. Apesar do desfecho, sua saída é vista como positiva para todas as partes envolvidas, especialmente considerando o desgaste causado pela situação delicada com a torcida. João Victor treinou normalmente até a última quarta-feira (13), mas já não deverá mais atuar pelo Cruz-Maltino[4][6].
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