O Vasco da Gama abriu uma sindicância interna para apurar uma denúncia de assédio sexual feita por uma ex-funcionária da secretaria do clube. A denúncia, registrada em boletim de ocorrência no dia 31 de julho, relata que o assédio teria ocorrido no ano passado e envolvia um gestor da área financeira do clube. Segundo a ex-funcionária, o assédio não envolveu contato físico, mas sim palavras e atitudes de cunho sexual durante conversas no ambiente de trabalho, tendo como período principal o início de 2024.
O clube confirmou oficialmente que, ao tomar conhecimento da denúncia, o presidente Pedrinho determinou a abertura imediata da sindicância para investigar os fatos. O Vasco enfatizou seu compromisso com a transparência e informou que está adotando o procedimento legal e colaborando com as autoridades policiais, reforçando que qualquer tipo de assédio é inadmissível e repelido pela instituição. Além disso, o clube repudiou o vazamento de documentos sigilosos relacionados ao caso, que causam constrangimento à denunciante e prejudicam as investigações em andamento.
Antes desta denúncia, a ex-funcionária já havia reportado uma denúncia de assédio moral dentro do clube, que resultou na demissão de uma superiora em junho. O desligamento da própria denunciante ocorreu no final de julho, data em que ela também formalizou a denúncia de assédio sexual. Até o momento, o gestor acusado permanece no quadro de funcionários do Vasco.
O presidente do Conselho de Beneméritos do Vasco, Luis Manuel Rebelo Fernandes, também protocolou recentemente um pedido de esclarecimentos sobre o boletim de ocorrência registrado, endereçado às principais lideranças do clube, reforçando a mobilização interna para apurar e esclarecer o caso.
O Vasco da Gama segue com o compromisso de manter seu ambiente institucional livre de qualquer tipo de assédio, cuidando para preservar os direitos e a dignidade de seus colaboradores enquanto aguarda o desfecho das investigações policiais e internas.
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