A torcida do Vasco da Gama manifestou forte reprovação à possível contratação do meia chileno Matías Sepúlveda, desejado pela diretoria do clube para reforçar o elenco no segundo semestre da temporada 2025. Apesar do esforço da diretoria vascaína, que vê no jogador uma peça estratégica para um sistema de jogo mais ofensivo, a reação nas redes sociais foi majoritariamente negativa, com torcedores classificando o atleta como “fraco demais, lento e totalmente fora do padrão esperado” para o clube carioca[1].
Matías Sepúlveda, atualmente na Universidad de Chile, é um jogador versátil que pode atuar tanto como meia quanto na lateral-esquerda, acumulando 52 partidas, quatro gols e cinco assistências na carreira recente. Para a diretoria cruzmaltina, sua contratação traria opções táticas importantes para o técnico Fernando Diniz, principalmente por sua capacidade de atuar em várias posições. Essa versatilidade é vista como um diferencial para a montagem do elenco visando a transição para um futebol mais ofensivo[1].
No entanto, a insatisfação da torcida pode estar relacionada a expectativas elevadas após um início de temporada irregular no Campeonato Brasileiro 2025, onde o Vasco ocupa a 13ª posição, longe da zona de classificação para torneios continentais e ainda distante da briga pela parte de cima da tabela. A torcida tem apontado a necessidade de reforços mais impactantes, alinhados com nomes de maior destaque e projeção no mercado, especialmente no setor ofensivo, onde o argentino Vegetti tem sido o principal destaque com oito gols em 11 jogos[2].
Além disso, a torcida vascaína tem outras apostas para o mercado de transferências do meio do ano, como o interesse em nomes como Brenner, Biel, Gabriel Pirani e Thiago Mendes, considerados mais promissores para a sequência da temporada e capazes de elevar o nível do elenco. Esses nomes são vistos como mais alinhados com a necessidade de fortalecer o plantel para evitar dificuldades futuras na Série A, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana[4].
A diretoria segue ativa, apesar da pressão das críticas, buscando alternativas para sanar as carências do time. O clube enfrenta desafios financeiros, mas tem mantido negociações com jogadores que possam chegar com custo controlado e que agreguem qualidade técnica e versatilidade tática[1][4].
Essa rejeição explícita do reforço desejado pela diretoria revela um momento delicado no Vasco, onde o clube tenta se reerguer no Campeonato Brasileiro e reconquistar a confiança da torcida, que demonstra estar mais exigente diante das movimentações do mercado de transferências.
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