Desde que Pedrinho assumiu a presidência do Vasco da Gama em janeiro de 2024, o dirigente tem sido alvo de uma série preocupante de ameaças, protestos e até planos de sequestro, evidenciando uma grave crise de segurança e pressão no comando do clube carioca. Em novembro de 2024, Pedrinho revelou ter recebido ameaças de morte via mensagens em grupos de WhatsApp, além de ter o endereço pessoal divulgado por um influenciador nas redes sociais, o que expôs sua família a riscos diretos.[2][5]
Nos meses seguintes, a situação se agravou. Em julho de 2025, o presidente do Vasco também teve que lidar publicamente com acusações e trocas de farpas com torcedores e influenciadores, tendo bloqueado e restringido comentários agressivos nas suas redes sociais para se proteger dos ataques virtuais.[2][3] Ele destacou que não aceita normalizar a violência verbal contra figuras públicas, reforçando ser alvo constante de ataques “fora dos limites aceitáveis”.[2]
O ponto mais alarmante da escalada aconteceu em agosto de 2025, quando a Delegacia Antissequestro (DAS) da Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que está investigando uma denúncia anônima de um plano para sequestrar Pedrinho. Segundo a denúncia, o presidente seria alvo de uma ação criminosa planejada para ocorrer na saída da sede do clube.[1][4] A polícia informou que a investigação está em estágio preliminar e que Pedrinho recebeu orientações para reforçar sua segurança pessoal. O Vasco da Gama afirmou estar colaborando integralmente com as autoridades durante todo o processo.[1]
Em entrevista ao portal Globoesporte, Pedrinho expressou choque com a gravidade das ameaças: ‘Depois das ameaças de morte e da divulgação do meu endereço, agora, fui surpreendido com a informação da polícia sobre uma denúncia de tentativa de me sequestrar. As pessoas estão ultrapassando todos os limites. É inaceitável’.[1][4] O episódio evidencia o clima tenso que envolve a diretoria do clube, impactada também pelas cobranças acirradas da torcida e pela difícil situação esportiva.
Além disso, em julho de 2025 houve uma polêmica envolvendo um torcedor influenciador, Krav Maroja, que afirmou ter sido agredido por dirigentes do Vasco e que, em retaliação, divulgou o endereço de Pedrinho nas redes sociais. O presidente negou envolvimento e reforçou a gravidade da exposição de seus dados pessoais nas redes, situando isso como mais um motivo para a escalada de ameaças contra ele.[5]
Este cenário delicado coloca em evidência a necessidade de proteção e respeito à integridade física e psicológica de figuras públicas, especialmente em ambientes de forte pressão como o futebol brasileiro. O Vasco da Gama, histórico clube do Rio de Janeiro, enfrenta não só desafios dentro de campo, mas agora também no âmbito da segurança de sua gestão máxima.
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