R$ 3,5 milhões: Vila Nova reclama ‘calotes’ de Grêmio, Vasco da Gama e Santa Cruz

O Vila Nova Futebol Clube enfrenta uma grave situação financeira devido a dívidas não pagas que somam cerca de R$ 3,5 milhões e envolvem os clubes Grêmio, Vasco da Gama e Santa Cruz. O presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, relatou o impacto dessas pendências nas finanças do clube, afirmando que a inadimplência compromete o pagamento integral dos salários do elenco e a estabilidade do clube, especialmente com a proximidade do final do ano.

A cobrança mais recente formalizada pelo Vila Nova foi direcionada ao Vasco da Gama, referente à transferência do atacante Clayton. Segundo o presidente Hugo Bravo, o Vasco recebeu valores de um clube de Portugal (Casa Pia) pela negociação, mas não repassou a quantia devida ao Vila Nova. Além disso, o Grêmio também foi citado por não repassar partes da venda de atletas, como Everton Galdino, feita para um clube japonês, envolvendo repasses ao Tombense, que também não têm transferido os valores ao Vila Nova. O caso de João Pedro, negociado com o Santa Cruz, é outro exemplo de negociação que esbarra na falta de pagamento, apesar de acordos previamente encaminhados.

Essas situações revelam não apenas a dificuldade financeira enfrentada pelo Vila Nova, mas denunciam um problema estrutural de inadimplência entre clubes brasileiros no mercado de transferências, o que atinge clubes menores, como o Vila Nova, em sua sustentabilidade econômica.

Paralelamente às questões financeiras, o Vila Nova vem enfrentando uma temporada difícil na Série B do Campeonato Brasileiro, já tendo perdido chances de acesso à Série A de 2026. O técnico Umberto Louzer tem cobrado mais eficiência e ambição do elenco, tentando preservar a dignidade do clube nas rodadas finais do campeonato.

A repercussão desses débitos ressalta a necessidade de maior transparência e compromisso nas negociações entre clubes, especialmente em um cenário onde o futebol brasileiro enfrenta grandes desafios financeiros. O desabafo de Hugo Jorge Bravo evidencia a pressão crescente para que os clubes devedores honrem os compromissos assumidos para garantir a saúde financeira dos parceiros e a continuidade dos projetos esportivos.

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