O ex-jogador do Vasco da Gama, Yago Moreira Silva, de 30 anos, foi solto no último domingo (30) após passar pouco mais de seis meses preso no Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Yago havia sido detido em dezembro de 2024, durante uma operação da Polícia Militar no bairro Zumbi, também em Cachoeiro, acusado de tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Na ocasião da prisão, Yago foi flagrado com uma sacola contendo 104 pinos de cocaína, além de um revólver calibre 38 com numeração raspada, seis munições, capa de colete, coldre, touca ninja, um celular e R$ 10 em dinheiro. Segundo a Polícia Militar, ele tentou fugir ao perceber a chegada dos agentes, mas acabou detido. A prisão ocorreu após denúncias de que o ex-atleta estaria envolvido com tráfico e ostentação de armas em via pública.
Após a prisão em flagrante, Yago foi encaminhado à Delegacia Regional de Cachoeiro e posteriormente ao sistema prisional, onde permaneceu até o fim de junho de 2025. A advogada do ex-jogador, Vanessa Ribeiro Chaves, contestou a prisão alegando violação de domicílio e busca anular as provas colhidas contra ele no processo judicial que tramita na 1ª Vara Criminal de Cachoeiro de Itapemirim.
Natural de Cachoeiro, Yago Moreira Silva teve uma carreira relevante no futebol, destacando-se inicialmente no Vasco da Gama, onde foi campeão carioca em 2015. Ele também atuou em clubes como Minnesota United (EUA), Macaé, Tupi, Seoul E-Land (Coreia do Sul), Al-Tadhamon (Kuwait), CSA e Mixto. Aos 30 anos, Yago expressa o desejo de retornar ao futebol profissional após o período de detenção.
Esta soltura marca um novo capítulo na trajetória do atleta, que enfrenta agora os desafios legais decorrentes do caso, enquanto busca reinserção na carreira esportiva.
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