O presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, Pedrinho, prestou depoimento à Delegacia Antissequestro (DAS) da Polícia Civil do Rio de Janeiro na tarde de quinta-feira, 14 de agosto, em meio a uma investigação sobre um suposto plano para sequestrá-lo. A denúncia anônima, registrada pelo Disque Denúncia, indicava que milicianos da comunidade de Bangu, na Zona Oeste do Rio, planejavam capturar o dirigente vascaíno até o início desta semana, gerando grande preocupação sobre sua integridade e segurança pessoal.
Segundo informações oficiais, a DAS iniciou o procedimento investigativo para apurar a veracidade da ameaça e já orientou Pedrinho a reforçar sua proteção. O presidente do clube afirmou que, ao ser informado pelo departamento responsável, adotou imediatamente medidas para garantir a segurança dele e de sua família. Em contato com a imprensa, Pedrinho revelou o impacto da notícia pela gravidade das denúncias e ressaltou que confia na atuação da polícia e da justiça para esclarecer o caso.
Além da preocupação com a sua vida pessoal, Pedrinho destacou que se a ameaça estiver relacionada a disputas políticas ou questões do futebol, o problema se torna ainda mais grave, pois o ambiente esportivo deveria ser preservado do risco de violência extrema. Segundo ele, essa situação é muito ruim para todos os envolvidos no futebol, principalmente para quem ocupa cargos de direção.
As investigações apuntam para detalhes alarmantes sobre o suposto plano: milicianos estariam planejando agir disfarçados como empresários, usando ternos para não levantar suspeita. O objetivo seria sequestrar Pedrinho e coercitivamente realizar transferências via Pix. Há ainda indícios da possível participação interna de funcionários do Vasco no esquema, embora nada tenha sido confirmado até o momento.
Esta não é a primeira vez que o presidente vascaíno enfrenta ameaças graves. No final do ano passado, Pedrinho sofreu ameaças de morte por meio de mensagens em redes sociais. Também este ano, seu endereço residencial foi exposto publicamente, aumentando o nível de risco a que está exposto. O clube divulgou nota oficial confirmando que está ciente das investigações e que mantém cooperação total com as autoridades.
A Polícia Civil reafirmou que segue rigorosamente os protocolos de segurança para proteger o dirigente e que trabalha para esclarecer a origem das ameaças e identificar os responsáveis. Até agora, não houve detenções relacionadas ao caso.
Este episódio reforça a urgência em garantir a segurança no ambiente do futebol brasileiro, especialmente para dirigentes que estão na linha de frente das gestões dos clubes.
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