Pedrinho, presidente do Vasco da Gama, está no centro de uma investigação da Delegacia Antissequestro (DAS) da Polícia Civil do Rio de Janeiro devido a um suposto plano para sequestrá-lo. Denúncias anônimas recebidas entre o final de julho e o início de agosto apontam que milicianos do bairro de Bangu, Zona Oeste do Rio, juntamente com dois funcionários do clube, estariam envolvidos no esquema. O crime teria sido planejado para ocorrer até esta quarta-feira (6), nas imediações do estádio de São Januário.
De acordo com os relatos, o grupo criminoso pretendia abordar Pedrinho disfarçado de empresários, obrigando-o a realizar transferências bancárias via Pix sob coação. A Polícia Civil comunicou oficialmente o presidente do Vasco na terça-feira (5) e o aconselhou a reforçar sua segurança pessoal imediatamente. O clube, por sua vez, afirmou estar colaborando integralmente com as investigações em curso.
Esta é uma sequência de ameaças já sofridas por Pedrinho. Em novembro do ano passado, ele revelou ter recebido uma ameaça de morte, e mais recentemente, em julho, teve seu endereço pessoal divulgado por um influenciador nas redes sociais, o que colocou sua família em risco. Em meio a essas tensões, Pedrinho negou envolvimento em agressões que teriam ocorrido contra um torcedor, enfatizando que jamais orientaria violência para responder a críticas.
O suposto plano de sequestro ocorre em um momento delicado para o Vasco, que enfrenta dificuldades esportivas, estando atualmente na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro de 2025. A Delegacia Antissequestro abriu um inquérito para apurar a veracidade das denúncias e garantir a segurança do dirigente. A Polícia Civil segue investigando sem divulgar detalhes sobre suspeitos detidos até o momento.
Pedrinho declarou confiar plenamente nas autoridades para que os responsáveis por essas ameaças e pelo suposto esquema sejam identificados e punidos rapidamente. Enquanto isso, o Vasco mantém sua rotina profissional e esportiva normalmente.
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