A Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia Antissequestro (DAS), investiga uma suposta tentativa de sequestro contra Pedrinho, presidente do clube de futebol Vasco da Gama. A denúncia anônima aponta que milicianos de Bangu, na Zona Oeste do Rio, planejavam capturar o dirigente, inclusive com a intenção de obrigá-lo a realizar transferências via Pix. O plano criminal teria como possível data de execução o início desta semana, especificamente na saída do presidente da sede do clube, em São Januário.
Conforme apurado, o Disque Denúncia recebeu duas denúncias anônimas entre o final de julho e início de agosto, relatando o suposto plano. Um dos relatos mencionava a presença de milicianos se preparando para entrar disfarçados como empresários vestidos de terno, e indicava a possível participação de dois funcionários do Vasco no esquema. O clube confirmou que está colaborando integralmente com as investigações. Pedrinho, que foi informado oficialmente pela polícia no dia 5 de agosto, reforçou a segurança pessoal após receber orientações das autoridades.
Este cenário ocorre em meio a um momento delicado para o Vasco, que está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro de 2025. O presidente do clube já havia sofrido ameaças de morte no ano anterior, além da divulgação do seu endereço residencial por um influenciador nas redes sociais, o que elevou a preocupação com sua segurança. Pedrinho repudiou a escalada da violência e afirmou que confia nas autoridades para que os responsáveis sejam punidos.
A DAS ressaltou que a investigação está em andamento e que segue todos os protocolos previstos para apurar a veracidade da denúncia. Até o momento, ninguém foi preso, e a polícia mantém sigilo sobre detalhes do caso para não comprometer a apuração.
Este episódio evidencia os riscos enfrentados por líderes esportivos em situações de conflito no ambiente do futebol brasileiro, destacando a importância do trabalho das polícias especializadas na proteção desses indivíduos e no combate a organizações criminosas que, segundo as denúncias, atuam infiltradas em áreas como Bangu.
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