Pedrinho, atual presidente do Vasco da Gama e ex-jogador da equipe, está sendo alvo de um plano de sequestro. Segundo informações obtidas por órgãos de segurança e divulgadas recentemente, milicianos da região de Bangu, no Rio de Janeiro, estariam articulando a ameaça contra o dirigente vascaíno. A Delegacia Antissequestro da Polícia Civil já está investigando denúncias anônimas e tomando medidas para prevenir qualquer ação criminosa contra Pedrinho.
O episódio é alarmante, especialmente considerando o contexto de tensão envolvendo o Vasco e a influência de grupos criminosos no entorno do clube. Recentemente, o ex-presidente Jorge Salgado também foi alvo de monitoramento ilegal, conforme relatado pela Polícia Federal em um escândalo que envolveu um militar cedido à Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Essa conjuntura reforça a necessidade de atenção redobrada à segurança da diretoria vascaína.
Pedrinho assumiu a presidência do Vasco em 2024, sucedendo Jorge Salgado, cujo mandato ficou marcado por importantes mudanças estruturais, como a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e a venda do departamento de futebol para a 777 Partners. Apesar dessas transformações, a gestão enfrentou problemas dentro e fora de campo, incluindo quedas de rendimento e dificuldades financeiras. Agora, a segurança pessoal do novo presidente torna-se um tema central para o clube e para as autoridades.
Autoridades policiais destacam que as ameaças partem de milícias que atuam na periferia do Rio, particularmente em Bangu, local conhecido por sua presença de organizações criminosas que tentam exercer influência sobre áreas sociais e esportivas. A Delegacia Antissequestro segue diligências para identificar todos os envolvidos e garantir a proteção necessária a Pedrinho.
Este caso acende um alerta sobre os desafios que clubes brasileiros enfrentam no campo da segurança, especialmente aqueles com grande torcida e presença popular, como o Vasco da Gama. Investimentos em segurança e cooperação com forças policiais serão fundamentais para a manutenção da estabilidade da diretoria e do próprio clube.
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