Uma verdadeira debandada de craques está prestes a acontecer no Vasco da Gama, sob comando de Fernando Diniz, movimentando o mercado e deixando a torcida em alerta para a próxima janela de transferências. Nomes importantes como Paulinho, Maurício Lemos, Alex Teixeira, Jair, Léo Jardim e Pumita Rodríguez estão entre os seis jogadores que podem deixar o clube, gerando um cenário de incerteza para o futuro do elenco cruzmaltino.
O goleiro Léo Jardim, por exemplo, recusou quatro propostas de renovação do Vasco, incluindo uma que envolvia aumento salarial e extensão contratual até 2029, o que indica uma possível saída do arqueiro. Pumita Rodríguez está em negociações desde janeiro para definir seu futuro, mas ainda sem um desfecho claro. Jair, outro jogador na lista de possíveis saídas, enfrenta uma situação contratual delicada com o técnico Diniz, sem renovação confirmada até o momento. Paulinho, que voltou de cirurgia no joelho, não conseguiu se firmar no time, sendo titular em apenas 10 dos 22 jogos da temporada. Já Alex Teixeira, que não marcou gols em 2025, e Maurício Lemos, cuja renovação depende de ter disputado 60% dos jogos (cláusula ainda não cumprida), também podem se despedir do clube carioca[2][5].
Essa debandada faz parte de um momento em que o Vasco não realizou contratações imediatas após o retorno das férias, conforme indicado pelo CEO Carlos Amodeo, que explicou que o clube pretende movimentar o mercado a partir do dia 21 de junho para que os reforços possam se integrar ao elenco com tempo adequado antes do reinício das competições oficiais[1].
Para suprir as possíveis saídas, a diretoria do Vasco já definiu que a contratação de um atacante será prioridade máxima na próxima janela. O técnico Fernando Diniz, junto com a direção vascaína, busca aumentar o poder de fogo do time, atualmente com opções como Nuno Moreira, Vegetti e Rayan, mas que carece de mais alternativas, principalmente nas pontas e no banco de reservas. Além disso, há interesse na contratação de um primeiro volante com condição de titular para fortalecer o meio-campo. Também não está descartada a busca por um meia de ligação reserva, dependendo das oportunidades que surgirem no mercado[4].
Maurício Lemos, que chegou em definitivo ao Vasco no início da temporada após rescindir contrato com o Atlético-MG, pode ser um dos mais impactados por essa reformulação. A situação dele é de renovação condicionada a ter atuado em 60% dos jogos do clube, o que não aconteceu até o momento, tornando a sua permanência incerta[6].
A crise contratual e a debandada de jogadores do Vasco refletem um momento de reestruturação no clube, com a necessidade de equilibrar o elenco para as competições que ainda serão disputadas em 2025, incluindo a Copa do Brasil e o Brasileirão. A torcida aguarda as definições nas próximas semanas, enquanto o clube busca se reforçar de forma estratégica, evitando contratações apenas por volume, mas sim por qualidade e impacto real no desempenho da equipe[1][4].
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