A Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou que a expulsão do goleiro Léo Jardim, do Vasco da Gama, foi correta durante a partida contra o Internacional, disputada no último domingo (27) no Beira-Rio, válida pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro 2025. O arqueiro foi advertido com o segundo cartão amarelo por retardar o reinício do jogo, uma prática conhecida como ‘cera’, o que resultou em sua expulsão[1][2].
Rodrigo Cintra, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, destacou que a decisão do árbitro Flávio Rodrigues de Souza está respaldada na regra e nas orientações da FIFA. Segundo Cintra, o árbitro tentou todas as alternativas antes de optar pela expulsão, inclusive consultando o médico do Vasco, que acompanhava Léo Jardim no momento do lance, mas o goleiro recusou atendimento, retardando propositalmente o reinício da partida. O dirigente afirmou que o árbitro “chegou no último recurso” e que a medida visa coibir a estratégia de atrasar o jogo, cada vez mais reprimida nas competições nacionais e internacionais[1][2][3].
Após a partida, exames de imagem revelaram que Léo Jardim sofreu hematomas musculares profundos e contusão por trauma na bacia, lesões que geraram polêmica sobre a expulsão visto o quadro do jogador. Entretanto, a Comissão de Arbitragem da CBF manteve a validade da punição, ressaltando que a decisão do árbitro não tem caráter médico e que a avaliação desse aspecto cabe exclusivamente ao corpo clínico do clube[1][2][6].
O Vasco, por sua vez, em nota oficial classificou a arbitragem como ‘desastrosa’ e solicitou o afastamento imediato do árbitro, argumentando que o critério aplicado não foi uniforme ao longo da temporada. A CBF, contudo, destaca que regras como o limite de oito segundos para posse de bola por parte do goleiro foram implementadas para evitar práticas de cera e tornar as partidas mais dinâmicas, em linha com recomendações internacionais[2][5].
Especialistas e a própria Comissão de Arbitragem enfatizam que esse é um tema recorrente no futebol brasileiro e mundial, e que a aplicação rigorosa dessas regras representa um avanço no controle do antijogo, promovendo maior respeito ao tempo regulamentar de jogo e à competitividade[1][3][5].
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