O valor que o Vasco ainda não pagou ao Inter por David

O Vasco da Gama ainda não quitou o valor referente à compra definitiva do atacante David, que estava emprestado pelo Internacional na temporada passada, gerando uma pendência financeira entre os clubes. O acordo previa uma obrigação de compra no momento em que David cumprisse determinadas metas de participação em jogos pelo Vasco — condição que foi alcançada em 2024, quando o jogador participou de mais de 60% das partidas pelo Cruzmaltino. A partir daí, o Vasco teve a obrigação de comprar os direitos econômicos de David, fixados em aproximadamente R$ 17 milhões (2,8 milhões de euros), mas ainda não efetuou o pagamento[1][2].

David teve uma temporada destacada pelo Vasco, marcando sete gols e dando quatro assistências em 40 partidas, conquistando a confiança da torcida após um início conturbado. Seu contrato com o Vasco está previsto para se estender até o final de 2028, reforçando o compromisso do clube com o atleta[1][6].

No entanto, o atraso no pagamento afeta diretamente as finanças do Internacional, que ainda precisa arrecadar R$ 130 milhões em negociações para equilibrar seu orçamento em 2025. A dívida pendente com o Vasco é parte de um quadro financeiro mais amplo dos cariocas, que enfrentam dificuldades e acumulam cerca de R$ 87 milhões em débitos com diversos clubes brasileiros, sendo o valor devido ao Inter um dos mais expressivos, estimado em R$ 26,5 milhões. Essa situação é agravada pela recuperação judicial que o Vasco atravessa, complicando os acordos financeiros e prazos de quitação dessas dívidas[3][4].

Além dessa dívida, o Vasco investiu cerca de R$ 32 milhões em reforços para o ataque no início de 2025, como Maxime, Jean David, Loide e Garré, mas esses atletas tiveram pouco impacto e tempo de jogo, o que aumenta a cobrança por resultados no elenco atual[5].

As conversas entre Vasco e Internacional seguem em aberto, com os departamentos jurídicos dos dois clubes discutindo a formalização da compra de David e a regularização dos pagamentos, o que pode ocorrer nos próximos meses para reduzir o passivo do Cruzmaltino e ajudar na organização financeira de ambos os clubes[1][3].

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