Em um dos capítulos mais memoráveis da Copa do Brasil, o CSA (Centro Sportivo Alagoano) superou o Vasco da Gama em sua própria casa, o Estádio de São Januário, em 1992. Este feito histórico, lembrado com carinho pelos torcedores mais antigos do Azulão, representa até hoje uma das maiores surpresas do futebol nordestino frente a um dos grandes clubes cariocas.
Naquela edição da Copa do Brasil, o primeiro duelo entre as equipes ocorreu no Estádio Severiano Gomes Filho, em Maceió, rendendo um empate eletrizante em 3 a 3. O CSA, então não tão conhecido nacionalmente, conseguiu marcar com seus atletas Marcelo Barreto, Piti e Chiquinho, enquanto o Vasco respondeu com gols dos renomados Edmundo, Valdir e Bismarck. O confronto decisivo, no entanto, foi realizado sob forte pressão e chuva, em São Januário, diante de um público animado pela força do mandante.
O jogo final foi de muito equilíbrio e sofrimento para o CSA, que teve que suportar o domínio ofensivo do Vasco do técnico Joel Santana, recheado de nomes como Roberto Dinamite e Carlos Germano. Mesmo sob intenso sufoco, o time alagoano acreditou até o fim e conseguiu a façanha com um gol de Dago aos 37 minutos do segundo tempo, resultado que eliminou o Vasco e marcou profundamente a história do clube alagoano[1][2][3].
Esse confronto permanece um símbolo de superação para o CSA, que, apesar de ter caído nas fases seguintes para outros adversários, eternizou sua vitória contra um gigante carioca em sua própria casa. Para o Vasco, foi uma derrota dolorosa que faz parte de uma sequência de eliminações para times nordestinos na Copa do Brasil, incidência que chama a atenção e é tema de análise entre torcedores e especialistas até os dias atuais[4][5].
A lembrança desse jogo também serve de alento para o CSA em desafios futuros contra o Vasco, como o jogo marcado para 2025 nas oitavas de final da Copa do Brasil, quando as equipes voltarão a se enfrentar buscando desempatar o histórico do confronto até então muito equilibrado. Para o torcedor alagoano, as memórias de 1992 ainda ecoam como prova de que o impossível pode acontecer no futebol[2][3].
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