Léo Jardim, goleiro do Vasco, expulso por cera: o que diz a regra do futebol?

O goleiro Léo Jardim, do Vasco da Gama, foi expulso na partida contra o Internacional, realizada neste domingo (27/7) pelo Campeonato Brasileiro, após receber o segundo cartão amarelo por fazer cera durante o segundo tempo do jogo que terminou empatado em 1 a 1. O lance ocorreu aos 38 minutos da etapa final, quando o arqueiro, sentando-se no gramado e alegando dores, demorou a se levantar após um atendimento solicitado pelo árbitro Flavio Rodrigues de Souza. Ele já havia sido advertido com o primeiro cartão amarelo por cera pouco antes, o que culminou na sua expulsão direta após a segunda advertência[1].

A expulsão gerou grande repercussão e revolta no Vasco, que em nota oficial classificou a atuação do árbitro como ‘desastrosa’ e pediu o afastamento imediato de Flavio Rodrigues de Souza da Comissão de Arbitragem da CBF. O clube entende que a decisão prejudicou o time, que vencia a partida no Beira-Rio antes do empate do Internacional nos minutos finais com o Vasco em desvantagem numérica[3][6].

Especialistas e comentaristas, como Cléber Machado, destacaram a controvérsia da expulsão afirmando que a prática de cera por jogadores, em especial goleiros, é comum e frequentemente tolerada no futebol brasileiro, mas que, neste caso, a punição severa gerou confusão e debates acerca da aplicação das regras[2]. Por outro lado, colunistas esportivos consideram a decisão do árbitro como um possível marco para coibir a generalizada prática de simular lesões ou desacelerar o jogo de forma exagerada por goleiros no Brasil, reforçando a regra disciplinar contra antijogo e cera, evidenciando um novo padrão de aplicação das regras para evitar prejuízo às partidas[5].

Segundo as regras oficiais do futebol, a cera é uma infração disciplinar prevista para jogadores que atrasam deliberadamente a retomada do jogo, podendo ser punida com advertência (cartão amarelo). Em situações de reincidência, como ocorreu com Léo Jardim, a expulsão pode ser aplicada. A decisão do árbitro baseou-se neste princípio, destacando o intuito de responsabilizar o jogador por retardar a partida de forma reiterada, algo que, apesar de corriqueiro, vem sendo alvo de maior rigor no Brasil atualmente.

Como reflexo da expulsão, o Vasco precisou substituir o goleiro expulso por Daniel Fuzatto, sacando um atacante para manter a equipe com nove jogadores em campo, fato que influenciou no resultado final do jogo.

A polêmica envolvendo Léo Jardim reacende o debate sobre a aplicação das normas de conduta em campo, em especial contra a cera, e traz à tona a necessidade de equilíbrio entre o rigor das punições e o entendimento do contexto tático das equipes.

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