A Justiça do Rio de Janeiro estabeleceu um prazo de 10 dias para que a 777 Partners, empresa que detém o controle da Vasco SAF, esclareça detalhes sobre o leilão de ações ocorrido em Nova Iorque no mês passado, que transferiu esses papéis para a empresa A-CAP. A decisão foi tomada pela juíza Caroline Rossy, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, no âmbito de um processo que discute o afastamento da 777 do comando da gestão do clube cruz-maltino[1][3][5].
A magistrada solicitou explicações detalhadas acerca do leilão, especialmente sua regularidade, e também exigiu que a 777 comprove a legitimidade da representação da empresa no processo judicial. Um ponto crucial levantado refere-se à necessidade de demonstrar que os poderes de Steve Pasko, um dos representantes da 777, foram devidamente transferidos para outro responsável legal, garantindo assim a adequada representação[1][5].
Este desdobramento judicial ocorre em meio a uma disputa mais ampla sobre o controle da Vasco SAF, que já resultou no afastamento temporário da 777 Partners do comando da gestão do futebol do clube desde maio do ano passado. Na ocasião, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro confirmou por unanimidade a decisão que suspendeu os efeitos do contrato entre o Vasco e a 777, ressaltando uma “gestão temerária” da empresa, que não vinha pagando as dívidas do clube nem cumprindo suas obrigações contratuais. Essa decisão trouxe estabilidade jurídica ao clube associativo e abriu caminho para negociações com possíveis investidores interessados na revenda da SAF[4].
O leilão em Nova Iorque, segundo representantes do Vasco, não possui validade jurídica para alterar a atual situação da SAF no Brasil, estando qualquer tentativa de venda das ações sujeita a sanções legais, incluindo multas e até prisão, por descumprimento de decisão judicial. Além disso, compradores envolvidos em tal operação poderiam ser considerados cúmplices de desrespeito à Justiça brasileira[7].
Essa nova movimentação no processo judicial demonstra o esforço do Poder Judiciário para garantir transparência, legalidade e estabilidade na gestão do clube, que vive um momento delicado após uma série de problemas financeiros e administrativos relacionados à 777 Partners. O desfecho dessa fase pode definir o futuro da Vasco SAF e a condução do futebol do Clube de Regatas Vasco da Gama nos próximos meses[1][5].
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