A Justiça do Rio de Janeiro autorizou nesta terça-feira (5) o Vasco da Gama a antecipar os valores de parcelas futuras referentes às vendas dos jogadores Clayton Silva e Luca Orellano. A decisão da 4ª Vara Empresarial atende a um pedido do clube, que está em regime de recuperação judicial e enfrenta dificuldades financeiras, permitindo que o Vasco receba antecipadamente aproximadamente R$ 21,2 milhões, referentes a contratos que originalmente venceriam em 2026 e 2027.
Clayton Silva, vendido para o Rio Ave de Portugal, tinha duas parcelas de 1 milhão de euros cada (aproximadamente R$ 12,9 milhões no câmbio atual), com vencimentos em setembro de 2026 e setembro de 2027. Já a parcela única de Luca Orellano, transferido para o Cincinnati FC dos Estados Unidos, em valor de US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 8,3 milhões), venceria em janeiro de 2026. O Vasco agora poderá antecipar esses recursos, apesar do custo financeiro entre 9% e 15,3% ao ano em euros para Clayton e entre 11,6% e 15% ao ano em dólares para Orellano, valores considerados compensatórios diante da urgência financeira do clube[1][2][6].
O clube justificou o pedido ressaltando que a antecipação do pagamento é estratégica e de grande utilidade, dado o contexto de instabilidade econômica e a necessidade operacional imediata. Contudo, o Vasco precisará informar à Justiça a destinação específica dos recursos captados com essa operação. A decisão reforça a delicada situação financeira do Vasco e sua busca por liquidez para cumprir com seu plano de recuperação judicial[1][3].
Essa antecipação não envolve futuras negociações de atletas e quaisquer operações similares deverão ser submetidas a nova análise judicial. A medida representa um alívio momentâneo para o Vasco, que busca equilibrar suas finanças enquanto mantém o foco na reestruturação administrativa e esportiva.
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