A Justiça do Rio de Janeiro aprovou o pedido do Vasco da Gama para antecipar valores referentes às receitas futuras das vendas dos jogadores Clayton Silva e Luca Orellano, garantindo ao clube um importante fôlego financeiro em meio ao seu processo de recuperação judicial. A decisão foi homologada pela 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, permitindo que o Vasco receba agora parcelas que só estariam previstas para cair em 2026 e 2027[1][2][3].
Os valores autorizados para antecipação somam cerca de R$ 21,2 milhões, sendo duas parcelas de 1 milhão de euros cada provenientes da venda de Clayton ao Rio Ave (Portugal) — totalizando aproximadamente R$ 12,9 milhões — com vencimentos previstos para setembro de 2026 e 2027. Também estão envolvidos US$ 1,5 milhão pelos direitos vinculados à venda de Orellano para o Cincinnati (Estados Unidos), equivalentes a aproximadamente R$ 8,3 milhões, com vencimento em janeiro de 2026[2][3][5].
O Vasco precisará prestar contas mensalmente à Justiça sobre a destinação dos recursos recebidos, que deverão ser aplicados em projetos considerados urgentes, como o pagamento de despesas correntes e a manutenção das operações do clube. Essa prestação de contas incluirá a indicação detalhada do centro de custo e finalidade dos valores antecipados[1][3][5].
A antecipação dos valores foi defendida pelo Vasco como estratégica e essencial para garantir liquidez imediata, evitando prejuízos decorrentes da espera pelos pagamentos futuros e proporcionando recursos para responder prontamente às necessidades financeiras do clube em um cenário de instabilidade econômica e urgência operacional. A medida é vista como um passo fundamental para proteger a saúde financeira do clube e assegurar a continuidade de suas atividades durante a recuperação judicial[2][3][4].
Além disso, a Justiça liberou uma penhora de aproximadamente R$ 5 milhões, reforçando a disponibilidade de recursos para o Vasco neste momento delicado. Está prevista, também, a publicação de edital relativo ao plano de recuperação judicial e a realização da assembleia de credores, etapa crucial para a reorganização da estrutura financeira do clube[1].
Essa autorização representa uma vitória importante para o Vasco, possibilitando que o clube antecipe receitas e melhore seu fluxo de caixa diante de sua atual situação financeira complexa, crucial para a manutenção de sua operação e para evitar maiores impactos negativos dentro e fora de campo.
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