Após o empate por 1 a 1 com o Independiente Del Valle, que resultou na eliminação do Vasco da Sul-Americana, o zagueiro João Victor se viu no centro das atenções não apenas pelo desempenho em campo, mas pela reação diante das vaias da torcida. Mesmo sob forte pressão e críticas vindas das arquibancadas, João Victor foi decisivo ao dar a assistência para o gol de empate do atacante Vegetti, num dos poucos momentos de alívio para o time vascaíno na partida realizada em São Januário.
O clima contra o defensor já estava tenso antes mesmo do início do jogo, pois ele vinha sendo alvo das vaias desde a partida anterior. A insatisfação aumentou após uma falta cometida por João Victor que resultou no gol de empate do Grêmio no último sábado pelo Campeonato Brasileiro. Na terça-feira, ao assistir ao gol de cabeça de Vegetti, o zagueiro virou-se e encarou a torcida presente na área social do estádio, gesto interpretado como uma provocação, chegando a ensaiar levar a mão à orelha em atitude semelhante a um episódio envolvendo outro jogador meses antes.
João Victor comentou sobre os protestos e as vaias, afirmando que entende o direito da torcida de expressar sua insatisfação, mas frisou que não há muito o que possa fazer diante disso. Declarou que o time precisa contar com a confiança dos torcedores para que a situação melhore. O defensor também esclareceu que não houve deboches ou respostas diretas durante reuniões com membros da torcida organizada, apesar do que os vídeos poderiam sugerir, e que pretende cumprir seu contrato com o Vasco até o seu término, em dezembro de 2028, sem conversas sobre saída do clube.
Ainda que a eliminação tenha sido recebida com frustração entre os jogadores e torcedores, João Victor destacou que o foco agora se volta para as disputas restantes do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, mantendo a esperança de melhor desempenho nas competições futuras.
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