No último domingo, 27 de julho de 2025, a partida entre Internacional e Vasco terminou empatada em 1 a 1 no estádio Beira-Rio, mas a maior repercussão ficou por conta da polêmica expulsão do goleiro Léo Jardim, do Vasco. O árbitro Flávio Rodrigues de Souza expulsou o camisa 1 após aplicar dois cartões amarelos, ambos relacionados a atitudes consideradas como cera e retardamento no reinício da partida. Segundo a súmula oficial, Léo Jardim teria adotado uma postura ‘desrespeitosa’ ao permanecer caído em campo por um longo período, entre os 38 e 40 minutos do segundo tempo, sem motivo aparente e mesmo após solicitações do árbitro e do assistente para que se levantasse. Durante esse tempo, o goleiro ficou caído enquanto eram feitas substituições, tempo mais que suficiente para atendimento médico, que não foi solicitado[1][6].
O lance gerou grande controvérsia, já que o Vasco estava liderando o placar quando o arqueiro foi punido, e com um jogador a menos sofreu o gol do empate nos acréscimos. A expulsão de Léo Jardim motivou reações acaloradas dentro do gramado e fora dele. A comissão técnica do Vasco recebeu um cartão amarelo por supostos xingamentos e ações antidesportivas, conforme relato do árbitro, que também destacou no documento o pedido de seus assistentes para retardar o jogo[1].
Especialistas em arbitragem, como Paulo César de Oliveira, analisaram o caso e consideraram a expulsão correta ao seguir o protocolo contra simulações e retardos no jogo. No entanto, figuras como o ex-jogador Felipe Melo discordaram da decisão arbitrária, destacando que não se deve duvidar de uma possível lesão de jogador durante a partida. Para ele, a arbitragem errou ao expulsar Léo Jardim, entendendo que prolongar a partida com acréscimos seria a decisão mais justa[3].
Além do braço do árbitro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apóia a rigorosidade na aplicação da regra contra cera e simulações. Segundo análises, a expulsão está alinhada às normas que vêm tentando coibir táticas que atrasam o reinício do jogo, principalmente após a implementação da regra dos oito segundos, que limita o tempo de posse de bola dos goleiros[4][5].
Vale destacar que, mesmo sendo expulso por cera, Léo Jardim é o segundo goleiro com mais tempo em atendimento médico na edição atual do Brasileirão, acumulando mais de 11 minutos em seis paradas diferentes, o que reforça a frequência com que sofre intervenções médicas em campo. Esta estatística serve para contextualizar toda a discussão em torno da legitimidade ou não de sua queda no lance que resultou na expulsão[5].
Diante dos fatos, a diretoria do Vasco emitiu nota repudiando a arbitragem, classificando a atuação do árbitro como desastrosa, e solicitou o afastamento imediato de Flávio Rodrigues de Souza, o que mostra a insatisfação institucional com o episódio que pode ter custado pontos importantes ao time carioca[3].
A polêmica expulsão de Léo Jardim reacende debates sobre o equilíbrio entre o rigor disciplinar necessário para manter o jogo limpo e o respeito à integridade física dos atletas, além de questões sobre a transparência e o uso de critérios técnicos na tomada de decisões pela arbitragem no futebol brasileiro.
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