Henrique Gutterres é demitido do Vasco após polêmica com publicação no LinkedIn
O Clube de Regatas Vasco da Gama anunciou na última quinta-feira, 3 de julho de 2025, a demissão de Henrique Gutterres do cargo de diretor executivo de marketing e comercial da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) Cruzmaltina. A decisão foi tomada poucas horas após uma postagem polêmica do executivo na plataforma LinkedIn, que gerou repercussão negativa entre torcedores, profissionais do mercado esportivo e o próprio clube[1][4].
Na publicação, Gutterres divulgava oportunidades de patrocínio para o Vasco utilizando uma imagem gerada por inteligência artificial. Entretanto, a peça teve erros significativos, como o uso do escudo errado, falhas ortográficas e até a menção equivocada ao nome oficial do clube, citando ‘Clube Vasco da Gama’ em vez de ‘Club de Regatas Vasco da Gama’. Esses deslizes foram interpretados como falta de cuidado e profissionalismo, causando desgaste com a torcida e desgaste nos bastidores da instituição[1][4].
Até então, Henrique Gutterres estava no Vasco desde novembro de 2024, vindo do Grêmio, onde atuava como executivo de marketing e comercial desde março de 2023. Ele conta com uma vasta experiência no mercado, tendo passado por grandes empresas como Ipiranga, Lafargeholcim e CSN, além de lecionar em cursos de MBA na Fundação Getúlio Vargas (FGV)[2][5]. No Vasco, sua missão era crucial: ampliar as receitas do clube e fortalecer as parcerias comerciais em um momento delicado para o time, que buscava consolidar sua recuperação financeira e reaproximar a torcida[1][5].
Fontes internas informam que o clube agiu rapidamente para desligar Gutterres, com o objetivo de preservar a imagem da SAF e buscar um nome que consiga conduzir as estratégias de marketing com mais alinhamento e sensibilidade ao momento do Vasco. A diretoria já iniciou o processo para encontrar seu substituto, reforçando a importância estratégica do cargo para o futuro do clube[1].
O Vasco vive atualmente um período de altos e baixos: em campo, demonstra competitividade e busca vagas em torneios continentais como a Copa Sul-Americana ou até a Libertadores; fora dele, enfrenta desafios administrativos e financeiros agravados pela recente troca de controladora, que gerou instabilidade[5][1]. A saída do executivo de marketing evidencia o esforço da diretoria para implementar ações mais assertivas e profissionais que reestabeleçam a confiança dos investidores e da torcida.
Com a repercussão da demissão, o episódio serve também como alerta sobre o uso de tecnologias como inteligência artificial em estratégias de comunicação esportiva, especialmente em clubes com grandes torcidas e alta exposição pública. A falta de contextualização, precisão e sensibilidade à cultura clubística pode resultar em consequências negativas, como demonstrou o caso recente no Vasco[1].
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