Helton Arruda, ex-goleiro do Vasco da Gama, Porto e da seleção brasileira, foi detido em 3 de setembro de 2025 em Vila Nova de Gaia, Portugal, sob acusação de posse ilegal de arma e envolvimento em caso de violência doméstica. A detenção ocorreu após uma denúncia formal feita pelo Ministério Público em julho, motivada por relatos de uma ex-parceira que manteve um relacionamento extraconjugal com ele por mais de uma década. A vítima relatou que, há sete anos, o ex-jogador teria apontado um objeto semelhante a uma arma em sua cabeça, além de ameaças e intimidações persistentes ao longo do tempo[1][2].
Durante a operação policial na residência de Helton, um revólver e munições foram apreendidos. A arma, registrada em nome de outra pessoa, havia sido roubada na cidade de Gafanha da Nazaré, a cerca de 70 km de Vila Nova de Gaia, o que agravou ainda mais a situação do ex-goleiro. Helton alegou que a arma pertencia a um amigo falecido, Mário Rui Maia. Após prestar depoimento, ele foi liberado sob a condição de apresentar-se periodicamente às autoridades enquanto aguarda o julgamento. O processo pode resultar em pena de até oito anos, considerando as acusações de posse ilegal de arma e violência doméstica[1].
A notícia causou grande repercussão na comunidade esportiva, trazendo à tona discussões sobre o comportamento de figuras públicas e a responsabilidade social dos ex-atletas. Helton construiu uma carreira de destaque, especialmente no Porto, onde conquistou múltiplos títulos nacionais e internacionais, e é lembrado como um dos goleiros de maior destaque do futebol brasileiro e português[4].
Este caso evidencia ainda os desafios enfrentados pelo sistema judicial português no combate à violência doméstica e ao porte ilegal de armas, além de refletir sobre as consequências pessoais e profissionais que podem acometer celebridades envolvidas em situações penais graves.
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