O Vasco da Gama vive um momento de expectativa e cautela em relação ao futuro da sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Felipe Carregal, vice-presidente jurídico do clube, revelou que existem conversas avançadas com ao menos um investidor interessado na compra de ações da SAF vascaína, sinalizando um possível caminho para a reestruturação financeira do clube após o turbulento episódio envolvendo a 777 Partners, que tomou o controle da SAF em 2022, mas não obteve sucesso[1][2][5][8].
Carregal destacou que, apesar do avanço nas negociações, ainda não há propostas formais com valores definidos, estando os diálogos em fase de análise documental financeira, etapa fundamental para garantir a segurança e transparência do processo. O dirigente demonstrou preocupação em evitar os erros cometidos na gestão passada, quando a venda à 777 Partners gerou consequências negativas para o clube. Ele enfatizou que a atual diretoria não pretende ceder à pressão política e à ansiedade de parte da torcida para vender rapidamente, preferindo conduzir um processo criterioso e responsável[2][5].
As negociações ocorrem em meio ao processo de recuperação judicial do Vasco e da sua SAF, anunciado oficialmente em maio de 2025, que visa reestruturar as finanças e garantir a sobrevivência do clube. O plano aprovado busca o equilíbrio financeiro e a transparência, contando com a avaliação da Justiça e dos credores para sua aprovação[6]. Um relatório recente apontou que a dívida do Vasco aumentou aproximadamente R$ 350 milhões desde a criação da SAF em 2022, embora a empresa tenha fechado abril com cerca de R$ 29,9 milhões em caixa e arrecadação de R$ 124 milhões nos primeiros meses de 2025, demonstrando que o clube vem tentando se recuperar financeiramente[2].
A liminar na Justiça que devolveu o controle do futebol ao clube associativo e suspendeu parcialmente a SAF da 777 Partners mantém a atual diretoria no comando desde maio de 2024. O presidente Pedrinho e sua equipe reforçaram o desejo de revender as ações da SAF para um novo investidor, porém com cautela e critério, o que reforça a postura atual de Felipe Carregal sobre as negociações[5].
Este cenário indica uma fase decisiva para o Vasco da Gama, que busca, com responsabilidade, um novo parceiro que possa contribuir para sua estabilidade e crescimento, evitando os erros do passado e garantindo um futuro mais sólido para o clube e sua torcida.
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