O ex-segurança do Vasco, Roberto Barbosa, conhecido como Betinho, entrou com uma ação trabalhista contra o clube após ter sido demitido em maio de 2025 por agredir um torcedor na chegada da equipe em Brasília para um jogo do Campeonato Brasileiro. Betinho alega na Justiça do Trabalho que sofreu assédio moral, ausência de vínculo empregatício formal, falta de pagamento de horas extras e não recebeu as verbas rescisórias devidas. Ele afirma que acumulava várias funções no clube, incluindo a segurança da delegação, supervisão do centro de treinamento e relação com torcidas organizadas, atividades que, segundo ele, prejudicaram sua saúde.
O episódio que resultou na demissão de Betinho ocorreu quando o motoboy Vinícius Couto protestava contra o então técnico interino do Vasco, Felipe Loureiro. Durante o protesto, o segurança reagiu com violência, dando uma cabeçada e socos contra o torcedor, episódios registrados em vídeo amplamente divulgado. O clube afastou Betinho imediatamente para apuração e posteriormente anunciou sua demissão, repudiando a atitude dele.
Esse não foi o primeiro incidente envolvendo Betinho. Em 2024, ele se envolveu em uma confusão durante partida entre Vasco e Athletico-PR, chegando a trocar empurrões e socos com jogadores adversários, o que lhe rendeu uma suspensão de 30 dias imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
A situação gerou grande repercussão dentro e fora do Vasco, alimentando discussões sobre a conduta dos profissionais ligados à segurança do clube e os procedimentos adotados para lidar com esses casos. O processo trabalhista pode abrir precedentes sobre as condições de trabalho dos funcionários em clubes de futebol.
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