Josh Wander, ex-acionista majoritário da SAF do Vasco da Gama e cofundador da empresa de investimentos 777 Partners, foi formalmente denunciado pela Justiça federal dos Estados Unidos por envolvimento em um esquema de fraude que teria causado prejuízos de até 500 milhões de dólares a investidores e credores. As acusações incluem conspiração para cometer fraude eletrônica, fraude eletrônica e fraude de valores mobiliários, além de falsificação de documentos financeiros para enganar investidores e financeiros[1][2][3][4].
A 777 Partners, sediada em Miami, tinha participação acionária em diversos clubes de futebol ao redor do mundo, incluindo o Vasco da Gama no Brasil, além de times na Europa como Hertha-Berlim (Alemanha), Genoa (Itália) e Standard Liège (Bélgica). A empresa também investia em outros setores, como companhias aéreas e financeiras, realizando operações controversas como o uso duplo de garantias e manipulação de relatórios financeiros falsificados para assegurar empréstimos. A investigação revelou que o esquema envolvia o uso de fundos de seguradoras americanas, desviados para investimentos de alto risco e sem transparência, o que levantou críticas sobre o modelo de múltipla propriedade de clubes, considerado uma ameaça à integridade do futebol pela UEFA[2][3][4].
Além das acusações contra Wander, o CFO da 777 Partners, Damien Alfalla, já se declarou culpado em uma ação relacionada e está cooperando com as autoridades. O caso ganhou repercussão justamente por envolver a gestão de clubes tradicionais de futebol sob risco financeiro, colocando em xeque os controles do mercado de investimentos esportivos e evidenciando um esquema de fraude sofisticado que atingiu o cenário mundial do esporte[1][4].
Esta denúncia nos Estados Unidos marca um momento crítico para o Vasco da Gama, clube que teve sua SAF comandada por Wander, e levanta alertas para a atenção redobrada do mercado esportivo e reguladores em relação a investidores estrangeiros e suas práticas financeiras.
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