Ex-CEO do Grêmio lidera recuperação judicial histórica entre clubes do Brasil

Ex-CEO do Grêmio conduz com êxito recuperação judicial histórica no futebol brasileiro ao liderar o processo da SAF do Vasco da Gama. O clube carioca alcançou um marco inédito ao ter seu plano de recuperação judicial aprovado por expressivos 97,7% dos credores em assembleia realizada no dia 9 de outubro de 2025, um passo decisivo para a reorganização financeira da instituição e de sua Sociedade Anônima de Futebol (SAF).

O processo, que teve início em outubro de 2024, após a Justiça conceder tutela cautelar antecedente, representa um novo patamar de gestão e reestruturação para os clubes dentro do cenário do futebol brasileiro. A dívida total do Vasco gira em torno de R$ 1,4 bilhão, um dos maiores passivos entre os times nacionais, e o plano aprovado apresenta cronogramas e medidas que visam o equilíbrio financeiro sustentável a longo prazo[1][2][3][4].

Carlos Amodeo, atual CEO da SAF do Vasco e ex-CEO do Grêmio, afirmou que a aprovação massiva mostra que a gestão está ‘no rumo certo’ e reforça a confiança dos credores na transparência e solidez do plano. A recuperação judicial, ferramenta legal que permite renegociação de dívidas e evita a falência, possibilita ao Vasco suspender execuções judiciais e reorganizar contratos para garantir estabilidade e continuidade operacional[3][1].

O plano contempla diversas medidas estratégicas previstas na Lei de Recuperação de Empresas e Falências (Lei nº 11.101/2005), incluindo concessão de prazos para pagamentos, venda parcial de bens, alteração do controle societário e ajustes administrativos para redução de custos, promovendo um ambiente de gestão mais eficiente e sustentável. A SAF do clube vem mantido diálogo e mediação constante com credores trabalhistas, prática que foi fundamental para a aprovação consensual e inédita no âmbito do futebol brasileiro[6][1].

Durante a assembleia dos credores, que durou mais de seis horas no Rio de Janeiro, estiveram presentes figuras importantes do clube, incluindo ex-jogadores como Zinho, Jorginho e Valdir Bigode, que endossaram o compromisso do Vasco com a reorganização financeira e o fortalecimento da imagem do clube. O próximo passo agora é a homologação judicial do plano para sua implementação oficial, o que garantirá segurança jurídica para o cumprimento dos compromissos assumidos[2][4].

Essa recuperação judicial, além de ser a primeira de uma SAF no Brasil, abre precedentes para outras entidades esportivas que enfrentam dificuldades semelhantes. O processo é um exemplo da adaptação do modelo de gestão futebolística às demandas econômicas contemporâneas, preservando a centenária história do Vasco da Gama enquanto busca garantir futuro sólido e competitivo no futebol nacional e internacional[3][1].

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