O Club de Regatas Vasco da Gama formalizou um empréstimo de **R$ 80 milhões** junto à Crefisa, presidida por Leila Pereira, também presidente do Palmeiras, em uma operação realizada no Rio de Janeiro no dia 3 de outubro de 2025. Essa iniciativa visa o alívio financeiro do clube, que está em processo de recuperação judicial. A operação passou por um rigoroso processo de seleção, no qual o Vasco avaliou propostas de mais de 60 instituições financeiras, das quais cinco apresentaram ofertas firmes, optando pela Crefisa por suas condições consideradas mais vantajosas[1][2].
O empréstimo será destinado ao pagamento de despesas operacionais fundamentais, como salários de funcionários, fornecedores estratégicos, e obrigações trabalhistas e fiscais, essenciais para a manutenção das atividades do clube durante sua fase de recuperação judicial. O contrato prevê um período de carência de 12 meses e amortizações trimestrais a serem pagas em até 36 meses[1][2].
Uma cláusula importante do acordo determina que o Vasco só poderá vender ou negociar sua SAF (Sociedade Anônima do Futebol) com autorização da Crefisa, válida até 8 de junho de 2026. Inicialmente, o contrato previa que, em caso de descumprimento das obrigações financeiras, a Crefisa poderia adquirir 20% da SAF. Contudo, o clube renegociou essa condição, reduzindo para **10% a fatia da SAF oferecida como garantia**. Essa alteração buscou evitar questionamentos judiciais futuros e foi aceita pela instituição financeira após recomendação da administração judicial conjunta[3][5].
O plano financeiro do Vasco detalha que R$ 70 milhões do empréstimo deverão ser utilizados já em outubro de 2025, divididos em duas parcelas: R$ 30 milhões a serem liberados imediatamente após autorização judicial, e mais R$ 40 milhões até o dia 26 do mesmo mês. Duas parcelas adicionais de R$ 5 milhões devem ser desembolsadas em novembro e dezembro, respectivamente. Até o final do ano, o clube projeta um gasto total de cerca de R$ 170 milhões para sustentar suas operações[4][5].
A operação financeira depende da autorização da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro devido à situação judicial do clube e da SAF. O Vasco entregou à Justiça um cronograma detalhado do uso dos recursos e solicitou autorização para a realização do empréstimo na modalidade DIP (Debtor in Possession financing), prevista para empresas em recuperação judicial[2][4].
Essa movimentação financeira representa uma estratégia fundamental para garantir a estabilidade e continuidade do Vasco da Gama no cenário esportivo e administrativo, buscando equilíbrio financeiro e o cumprimento de suas obrigações em um momento crítico.
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