Eduardo Paes assina acordo sobre São Januário com o Vasco e cutuca o Flamengo

O Vasco da Gama concretizou um passo histórico para a modernização de seu estádio São Januário ao assinar, nesta sexta-feira, 3 de outubro de 2025, o termo definitivo de transferência do potencial construtivo do local junto à Prefeitura do Rio de Janeiro. Esse acordo, firmado no Palácio da Cidade com presença do prefeito Eduardo Paes e demais autoridades, autoriza o clube a negociar com incorporadoras a venda do direito de construção superior ao que a legislação urbana permite, o chamado potencial construtivo, estimulando um investimento estimado em até R$ 500 milhões para a reforma do estádio[1][3][4].

O presidente do Vasco, Pedrinho, celebrou a assinatura como um marco na história do clube, prometendo o início breve das obras para transformar São Januário em uma arena moderna e ampliada, com capacidade estimada entre 45 e 50 mil torcedores. O projeto contempla não só a revitalização do estádio propriamente dita, mas também investimentos significativos na infraestrutura das comunidades vizinhas, como São Cristóvão, Benfica e Caju, beneficiando diretamente os moradores locais e reforçando o compromisso social do clube com seu entorno urbano[2].

O prefeito Eduardo Paes, conhecido também por receber críticas e provocações por sua relação com clubes rivais, destacou o acordo com tom descontraído e até provocativo, ao mencionar que apesar da preferência clubística, sua função é cuidar de todos os interesses públicos da cidade, incluindo as demandas do Vasco, ressaltando o diferencial de o clube possuir um estádio próprio, fator não comum no futebol carioca[1].

A principal empresa interessada na aquisição do potencial construtivo é a SOD Capital, que já detém exclusividade para exercer a opção de compra até dezembro de 2025, o que deve acelerar a concretização do projeto. A venda desse direito, vale destacar, não implica em venda de terras do clube, mas sim na possibilidade de os compradores construírem em outros locais utilizando essa “cota” adicional de construção adquirida de São Januário[4].

Esse acordo representa um marco decisivo para o futebol carioca e especialmente para o Vasco, que reafirma sua tradição e busca manter sua relevância esportiva e social por meio da modernização da sua casa histórica.

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