O Club de Regatas Vasco da Gama e a Prefeitura do Rio de Janeiro deram um passo histórico para a modernização do estádio São Januário ao assinarem, nesta sexta-feira (3/10), o termo definitivo de transferência do potencial construtivo do estádio. O acordo, celebrado no Palácio da Cidade, em Botafogo, autoriza o Vasco a comercializar o direito de construção adicional de até 280 mil metros quadrados do terreno, com previsão de arrecadar cerca de R$ 500 milhões para financiar a reforma[2][3][4][6].
O presidente do Vasco, Pedrinho, comemorou o feito, ressaltando a importância do momento: ‘É um marco na história do Vasco. Esperamos, o mais rapidamente possível, dar início às obras e realizar o sonho dos torcedores vascaínos’[2][3][4]. O prefeito Eduardo Paes também participou da cerimônia, destacando o impacto positivo do projeto não apenas para o clube, mas para a região do entorno do estádio.
A reforma de São Januário visa transformar o tradicional palco vascaíno em uma arena moderna, com capacidade ampliada para aproximadamente 45 a 50 mil torcedores. O projeto inclui uma série de melhorias urbanísticas, que beneficiarão os bairros vizinhos como São Cristóvão, Benfica e Caju, reforçando o compromisso social do Vasco com a comunidade local[1].
A operação para a venda do potencial construtivo envolve a empresa SOD Capital, que detém exclusividade para exercer a opção de compra até dezembro de 2025. O Vasco planeja negociar cerca de 250 mil metros quadrados com a SOD Capital e os restantes 30 mil metros quadrados com outras incorporadoras, comercializando o metro quadrado por aproximadamente R$ 2 mil[2][3][4][6].
Esse modelo financeiro, onde o Vasco não vende o terreno, mas o direito de construir além do limite estabelecido pela legislação urbana, é uma estratégia inovadora para viabilizar a reforma sem comprometer a posse do estádio. A expectativa é que, com o aporte de cerca de meio bilhão de reais, o clube possa iniciar as obras ainda em 2025, encerrando uma longa espera pela modernização do chamado ‘caldeirão vascaíno'[2][3][4][6].
Além da estrutura esportiva, o projeto contempla investimentos em infraestrutura urbana e social, representando um avanço significativo para a região e resgatando a relevância do São Januário como um dos grandes templos do futebol brasileiro[1].
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